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Prisão de 5 bolsonaristas de MT por violação de tornozeleiras: STF emite ordem para mais dois

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Conteúdo/ODOC – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva de dois apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, residentes em Mato Grosso, por violação de suas tornozeleiras eletrônicas. Além disso, Moraes ordenou o bloqueio das contas bancárias, ativos financeiros e veículos automotores dos envolvidos, que são réus pelos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.

Reginaldo Silveira, morador do bairro CPA II, em Cuiabá, e Paulo Roberto de Moraes Delgado, residente no bairro Quilombo, no centro da capital, foram monitorados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Mato Grosso (Sesp-MT). Segundo o órgão, Silveira violou sua tornozeleira em 73 ocasiões, inclusive rompendo a cinta do dispositivo. Já Delgado cometeu 23 violações, também danificando o equipamento.

Ambos foram presos em flagrante em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro, em Brasília, onde acampavam em apoio a uma intervenção militar e a instalação de uma ditadura. Eles se juntam a outros três réus do Mato Grosso que também tiveram suas prisões preventivas decretadas por motivos similares: Lindalva Cesaria de Campos, servidora da capital; Valdir Francisco de Souza, de Juara; e Lauro Henrique Xavier, de Alto Araguaia.

Os cinco foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República no âmbito do Inquérito 4.921, que investiga os autores intelectuais e instigadores dos atos antidemocráticos de janeiro. Eles respondem por crimes como associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

Em março, os réus foram liberados provisoriamente com a imposição de medidas cautelares, como a suspensão de passaportes, proibição de uso de redes sociais, restrição de saída do país, suspensão de portes de arma e uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, após a concessão de liberdade, as constantes violações das tornozeleiras levaram o ministro Alexandre de Moraes a decretar novamente suas prisões preventivas, conforme já havia alertado anteriormente.

Além das prisões, Moraes determinou o bloqueio imediato das contas bancárias, ativos financeiros e bens móveis e imóveis dos envolvidos, a fim de garantir o cumprimento das medidas impostas pela Justiça.

Fonte: odocumento

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