A divulgou nesta segunda-feira,1°, imagens inéditas do furacão Beryl capturadas da Estação Espacial Internacional. A tripulação fez o vídeo enquanto orbitava por cima do Oceano Atlântico.
O fenômeno ganhou força nesta terça-feira, 2, e atingiu a categoria 5 no Atlântico — o mais precoce já registrado — enquanto atravessa o Caribe, depois de causar destruição nas Ilhas de Barlavento.
Depois de tocar o solo, o furacão Beryl deixou pelo menos quatro mortos — um em São Vicente e Granadinas e outro em Granada, ambos países no sudeste do Caribe, segundo autoridades locais.
Sua intensidade também marca a segunda vez que um furacão do Atlântico atingiu o status de categoria 5 em julho, atrás apenas do furacão Emily de 2005, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC).
Os ventos máximos alcançados pelo furacão subiram para para perto 257 km/h, com rajadas ainda mais altas, informou o NHC.
The @Space_Station captured this footage of Hurricane Beryl in the Atlantic Ocean on the morning of Monday, July 1.
What’s the station seeing now? Watch our 24/7 live feed:https://t.co/y56LYTwdPd pic.twitter.com/BC35UqK2EU
— NASA (@NASA) July 1, 2024
“Flutuações na força são prováveis durante o próximo dia ou assim, mas espera-se que Beryl ainda esteja perto da intensidade de um grande furacão enquanto se move em direção ao Caribe central e passa perto da Jamaica na quarta-feira”, afirmou o NHC.
Furacão provocou estragos no Caribe
O furacão atingiu a costa na Ilha Carriacou de Granada, no Mar do Caribe, com ventos máximos de aproximadamente 241 km/h.
Este é o fenômeno mais forte conhecido a passar pelas Granadinas, de acordo com dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), que remontam a 1851.
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A medição da intensidade dos furacões se dá com base numa escala criada nos anos 1970 pelo engenheiro Herbert Saffir e pelo meteorologista Robert Simpson nos EUA — a escala Saffir-Simpson.
Fonte: revistaoeste