Fotos e vídeos publicados nas redes sociais mostram que a Bolívia enfrenta situação de crise institucional. Conforme os registros, militares do Exército, com armas e tanques, tomaram a praça onde fica a sede do Poder Executivo do país, em .
Tropas do Exército da Bolívia se movimentam na praça onde fica o palácio presidencial, em La Paz pic.twitter.com/r12Vou73Xh
— Revista Oeste (@revistaoeste) June 26, 2024
Por meio de postagem no Twitter/X, o presidente boliviano, Luis Arce, denunciou o que chama de ação irregular por parte de membros das Forças Armadas locais. Ainda pela rede social, ele pediu respeito ao sistema democrático do país.
“Denunciamos mobilizações irregulares de algumas unidades do Exército boliviano”, afirmou Arce, que está na presidência do país sul-americano desde novembro de 2020. “A democracia deve ser respeitada.”
Presidente da Bolívia de 2006 a 2019, Evo Morales foi mais enfático. De acordo com ele, um “golpe de Estado está se formando” no país que faz fronteira com o . Além disso, acusa um general de ser o mentor do motim.
“Apelamos a uma mobilização nacional para defender a democracia contra o golpe de Estado que se prepara à frente do general Zuñiga”, afirma Morales. “Declaramos greve geral por tempo indeterminado e bloqueio de estradas.”
Se gesta el Golpe de Estado.
En este momento se despliega personal de las Fuerzas Armadas y tanquetas en la Plaza Murillo.Convocaron a las 3:00 pm a reunión de emergencia en el Estado Mayor del Ejército en Miraflores con uniformes de combate.
Convocanos a los movimientos… pic.twitter.com/87V8WAtRO7
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) June 26, 2024
Presidente destituiu general
A presença de tropas do Exército na Praça Murillo, onde fica o palácio que funciona como sede do Poder Executivo da Bolívia, ocorre um dia depois da troca de comando da Força Armada. O general Juan José Zuñiga, o militar mencionado por Morales, foi destituído por Arce nesta terça-feira, 25.
Conforme agências de notícias, o general afirmou que reconhece “ao menos por enquanto” o presidente boliviano como chefe das Forçadas Armadas do país. Ele, no entanto, teria cobrado mudanças no primeiro escalão do governo.
“Os três chefes das Forças Armadas viemos expressar nossa discordância”, afirmou Zuñiga, segundo o site do jornal Folha de S.Paulo. “Vai haver um novo gabinete de ministros, com certeza as coisas vão mudar, mas nosso país não pode continuar desse jeito.”
#UltimaHora || Así va el Golpe de Estado en #Bolivia
Policía militar toma los alrededores del palacio presidencial. pic.twitter.com/GqgcPLBGVy
— Bárbara Uzcátegui Sanz (@BarbaraUSanz) June 26, 2024
Fonte: revistaoeste