O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, foi oficialmente designado, nesta quarta-feira, 26, como o próximo secretário-geral da (Otan). A nomeação ocorre em meio à guerra na Ucrânia e a incertezas sobre a futura postura dos Estados Unidos em relação à aliança militar.
Rutte foi o único candidato restante, depois da desistência do presidente da Romênia, Klaus Iohannis, que não conseguiu apoio suficiente. Ele assumirá o posto em 1º de outubro, para substituir jens stoltenberg. Embaixadores dos 32 membros da Otan tomaram a decisão durante uma reunião em Bruxelas, capital da Bélgica.
O premiê declarou que está pronto para assumir a função “com grande vigor”. “A aliança é e continuará a ser a pedra angular da nossa segurança coletiva”, escreveu Rutte, no Twitter/X. “Liderar esta organização é uma responsabilidade que não assumo levianamente.”
O apoio inicial a Mark Rutte veio de membros-chave da aliança, como EUA, Reino Unido, frança e Alemanha. Países do Leste Europeu, que inicialmente preferiam um representante da sua região, decidiram apoiar Rutte. Ele é conhecido por sua postura crítica a Vladimir Putin e seu apoio à Ucrânia.
Stoltenberg elogiou a escolha de Rutte para sua sucessão. “Mark é um verdadeiro transatlanticista, um líder forte e um construtor de consensos”, afirmou. “Sei que estou deixando a Otan em boas mãos.”
Depois de quase 14 anos como primeiro-ministro, Mark Rutte decidiu se afastar da política nacional. Agora, enfrentará desafios para manter o apoio à Ucrânia, sem envolver diretamente a Otan em um conflito com Moscou.
Futuro líder da Otan adotou medidas contra agricultores
Durante seu governo, Mark Rutte se envolveu em diversas polêmicas ligadas aos agricultores da Holanda. Ele criou medidas contra os produtores rurais, que visava a reduzir as emissões de óxido de nitrogênio em 95%, até 2030.
O composto químico gasoso provém especialmente do esterco e da urina de bovinos, suínos e outros animais. O produto também pode ser observado no uso de amônia em fertilizantes. Em 2022,
O próximo secretário-geral da Otan também sofreu com protestos contra o toque de recolher imposto por seu governo nos Países Baixos, em janeiro de 2021. Ele justificou a adoção do lockdown pela luta contra a pandemia do covid-19.
