Uma simples queda em casa revelou um problema muito mais grave para a lojista Lívia Martins, de 39 anos. Após uma série de exames, veio o diagnóstico preocupante. Lívia tem um câncer agressivo que se alastrou pelo fêmur, fígado, pulmão e a mama.
Agora ela conta com a solidariedade de amigos, familiares e voluntários para arcar com as despesas extras do tratamento, em Campo Grande. A meta é arrecadar R$ 100 mil.
O acidente que culminou na fratura do fêmur de Lívia aconteceu na casa dela, em Corumbá, no dia 1º de junho. Devido à gravidade do ferimento ela precisou ser transferida para Campo Grande.
“Se não fosse a queda, eu não teria descoberto nada disso. Eu era uma pessoa que tinha uma vida normal, estava frequentando a academia todos os dias, trabalhava todos os dias, não sentia dor em nada. Não tive perda de peso, não tive desmaio. Não tive nada”.
Lívia Martins, lojista.
Durantes os exames, a equipe médica constatou que a lojista estava com um câncer em estágio avançado. O tratamento dela é custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e, para ajudar com as despesas extras com medicação, exames e translado até a capital, uma corrente de solidariedade se formou.
Por meio de uma vaquinha online, pouco a pouco, o valor, de R$ 100 mil, vem sendo levantado.
“Eu ressignifiquei esse câncer. Formou-se uma corrente de oração, de ajuda, de apoio grandiosa e que eu nunca esperei na minha vida”.
Lívia Martins, lojista.
Todo o apoio que Lívia tem recebido de amigos e familiares tem sido crucial, principalmente agora quando ela vai dar início à quimioterapia, procedimento que deve se repetir a cada 21 dias.
As duas filhas dela, de 5 e 9 anos, são a injeção de ânimo de que a lojista precisa para se manter de cabeça erguida. Elas ficaram em Corumbá, mas mesmo à distância, dão a força que a lojista precisa para continuar lutando pela vida.
Na capital, Lívia recebe o apoio do marido Ramiro Barbosa Martins, que também é lojista.
“Estamos há 15 anos juntos, sempre um do lado do outro”.
Ramiro Barbosa Martins, lojista.
O médico oncologista João Paulo Vendas Villalba reforça: as chances de cura aumentam quando a doença é descoberta de forma precoce.
“O ideal é que o paciente seja diagnosticado sem o sintoma para passar por um tratamento menos intenso, com menos tempo, às vezes não precisa de quimioterapia e nem de radioterapia, o que leva o paciente a ser curado em mais de 90% dos casos. Isso em diagnóstico precoce. Já em diagnósticos avançados, o tratamento é mais complicado, mais tóxico, dura mais tempo e mais custoso para o paciente e para a família.
João Paulo Vendas Villalba, médico oncologista.
Quem puder ajudar Lívia com as despesas do tratamento, basta acessar o link da vaquinha online através deste link.
Fonte: primeirapagina