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Israel aprova plano militar para ataque no Líbano: saiba mais sobre a ofensiva

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O Exército israelense aprovou na terça-feira 18 planos operacionais para uma ofensiva no Líbano, em meio a temores crescentes de que Israel e o Hezbollah possam entrar em um conflito de grande escala. Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, o terrorista libanês passou a fazer disparos contra o território israelense.

Nas últimas semanas, o conflito se intensificou, com o Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançando dezenas de foguetes contra Israel depois da morte de um de seus comandantes ser morto em um ataque aéreo.

O temor é que o conflito ganhe escala global. O governo dos vem liderando esforços diplomáticos para reduzir a tensão na região.

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Israel se prepara para ação militar no Líbano contra o Hezbollah

Na reunião da terça-feira 18, autoridades israelenses reiteraram que estão prontas para agir militarmente se não houver uma resolução diplomática. O Exército israelense anunciou, além da aprovação dos planos ofensivos, a decisão de aumentar a prontidão das tropas no campo.

O anúncio veio horas depois de o Hezbollah divulgar um vídeo de nove minutos, supostamente captado por drones de vigilância, que mostra partes de Israel, incluindo o porto da cidade de Haifa.

A filmagem, que também incluía imagens de outras infraestruturas militares, provocou uma reação furiosa do ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz. Ele alertou para o fato de que seu governo estava “muito perto do momento de decidir mudar as regras contra o Hezbollah e o Líbano”.

“Em uma guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será severamente atingido”, escreveu Katz no Twitter/X. “O Estado de Israel pagará um preço nas frentes e no front doméstico, mas com uma nação forte e unida, e o pleno poder das Forças de Defesa de Israel, restauraremos a segurança para os residentes do norte.”

Israel divulgou um vídeo de incêndio causado no norte do país por um foguete do Hezbollah.

Histórico de conflitos e a intervenção dos EUA

Israel e o Hezbollah travaram uma guerra de 34 dias em 2006. Para evitar que as tensões se transformem novamente em um conflito de grande escala, o enviado dos EUA, Amos Hochstein, chegou à região nesta semana para reuniões em Israel e no Líbano.

Em Beirute, Hochstein declarou na terça-feira 18 a repórteres que os dois lados chegaram “a um momento sério e crítico”. “É do interesse de todos resolver isso rapidamente e diplomaticamente. Isso é tanto alcançável quanto urgente”, afirmou.

A visita de Hochstein é a mais recente de uma série de viagens que ele fez à região nos últimos meses, em busca de uma solução diplomática para as tensões. No entanto, as permanecem em um impasse. Israel exige que o Hezbollah retire suas forças das proximidades da fronteira com o Líbano, mas os terroristas dizem que não aceitam um acordo até que haja um cessar-fogo em Gaza.

Fonte: revistaoeste

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