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Política

Governador desafia deputado a oficializar denúncia sobre facções criminosas na política junto ao Ministério Público

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Conteúdo/ODOC – O governador Mauro Mendes (União), rebateu as declarações do deputado federal Abílio Brunini (PL), de que dentro do União Brasil tem pessoas que pertencem ao crime organizado. “O deputado Abílio tem que falar e provar. Não tem que ficar jogando conversa ao vento, mas falar colocando nome aos bois. Faça uma denúncia e entregue ao Ministério Público, entregue as autoridades do Estado”, disse nesta segunda-feira (10), em entrevista à rádio CBN Cuiabá.

Na última semana, Abílio – que é pré-candidato a prefeito da Capital – afirmou que facções estariam se movimentando para decidir quem seria eleito no pleito deste e, posteriormente, bem como o próximo governador do Estado.

Na ocasião, ele mencionou a Operação Apito Final, deflagrada em abril, que prendeu dois membros de organizações criminosas que pretendiam se candidatar a vereador na Capital pelo partido de Mauro Mendes.

Presidente estadual do União Brasil, o governador ainda ressaltou que em qualquer partido pode estar havendo irregularidades, inclusive no PL de Abílio. “Porque falar que no PL deve ter alguém fazendo m…., com certeza tem, e em qualquer partido deve ter, porque lá tem pessoas, tem ser humano… E tem gente boa também em qualquer partido. Agora, se ele sabe de alguma coisa errada, não jogue conversa fiada e ao vento, escreva, assine embaixo e protocolize nos órgãos competentes uma denúncia colocando nome aos bois”, declarou.

Quem também respondeu as declarações de Abílio, foi o deputado estadual, Eduardo Botelho (União). Segundo Botelho, pessoas boas e ruins têm em todos os lugares.

“Gente boa e gente ruim tem em todos os lugares, até Cristo, quando foi escolher os apóstolos, tinha um que era traidor que estava lá no meio. Agora, dizer que estão no União Brasil, jogar contra o futebol amador, atacar a Segurança Pública do Estado, eu acho que é de uma irresponsabilidade muito grande”, disse Botelho em resposta ao adversário.

“O Congresso Nacional tem que fazer a sua parte, criar leis mais duras, abaixar a maioridade penal para 16 anos. Eu acho que é por aí, não jogar em cima de um partido decente e correto”, argumentou.

Fonte: odocumento

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