Nesta quinta-feira (30), a FIT Pantanal abriu suas portas e convida os mato-grossenses a se conectarem com as comunidades locais, provar sabores autênticos, admirar a beleza do artesanato e vivenciar a cultura vibrante do estado.
Com o tema ‘Descubra Mato Grosso: Turismo, Eventos, Agro e Negócios’, o evento é realizado pelo Sistema Fecomércio-MT e Governo do Estado, por meio da Sedec (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico) no Centro de Eventos do Pantanal, e tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do turismo em todo o estado.
A expectativa do presidente da Fecomércio, José Wenceslau da Souza Junior, é que mais de 50 mil pessoas passem pela feira, que vai até o domingo (2) e tem entrada gratuita. O horário de funcionamento da FIT Pantanal é das 16h às 22h.
“Trouxemos para cá as cidades para mostrarem toda a potencialidade de Mato Grosso. Esse é o nosso compromisso, a oportunidade de negócios e está sendo um sucesso”, disse o presidente sobre a FIT 2024, que se apresenta como um catalisador para o desenvolvimento do turismo no estado, reunindo negócios, cultura e belezas naturais em um só lugar.
A programação do evento é diversificada e tem desde a “Aldeia do Conhecimento”, onde os visitantes têm a oportunidade de aprender com especialistas do setor em palestras e oficinas, ao Festival Gastronômico ABRASEL, que apresenta pratos típicos e tem uma programação variada com apresentações artísticas e culturais.
Além de várias exposições, que apresentam produtos da agricultura familiar e destinos e produtos turísticos incríveis.
Sesc Salgadeira vem aí!
No stand da Fecomércio é possível ter uma experiência em terceira dimensão, que vai te transportar para dentro do Sesc Salgadeira, em Chapada dos Guimarães.
Com óculos especiais, você pode ver como será o novo espaço em detalhes realistas. É como se estivesse lá!
“No Sesc Salgadeira vamos fazer uma torre de 60 metros de altura, com 30 metros nós vamos ter um restaurante, de visualização da Chapada dos Guimarães. Sobe mais 30 metros e é onde você desce de tirolesa por todo o complexo Salgadeira”, conta o presidente José Wenceslau.
No momento, a administração do Complexo Turístico da Salgadeira é compartilhada entre o Governo do Estado e o Sesc (Serviço Social do Comércio).
“O TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] que nós fizemos com o Governo é de 30 anos. Nossa previsão é de que em outubro ou novembro desse ano a gente de fato assuma a Salgadeira para transformar no maior ponto turístico da baixada cuiabana”.
MT: gigante em belezas naturais
Com 903.331,48 km², o secretário adjunto de Turismo do Estado, Felipe Wellaton, lembra que Mato Grosso não é só um estado de grande extensão territorial, mas gigante em belezas naturais, sendo detentor de três biomas – Amazônia, Cerrado e Pantanal – e da região do Araguaia.
“O nosso desafio é mostrar para o mato-grossense tudo aquilo que é dele, nosso. É de regionalizar o nosso turismo, para que as pessoas conheçam as nossas manifestações culturais, históricas e o nosso patrimônio natural”.
Beleza única no mundo, que se traduz em um potencial turístico sem igual, para o secretário adjunto Felipe Wellaton.
“Eu digo que o turismo é um mecanismo que pode transformar cidades e a FIT Pantanal tem essa vocação de parar o estado de Mato Grosso para em um final de semana falar sobre o turismo e olhar para nossos atrativos e mostrar que os 62% do nosso estado preservado podem gerar emprego, renda e desenvolver as cidades”.
FIT: oportunidade de conhecer e mostrar
Adriele Agnelo Rosa de Souza, de 20 anos, visitou a FIT Pantanal com outras duas amigas na noite dessa quinta-feira e diz que esse é o momento dos mato-grossenses vivenciaram as riquezas do estado.
“Acho que a gente não conhece muito o estado, eu mesmo não conheço. Acho que tem pouca visibilidade. E feiras como essa são fundamentais e maravilhosas pra gente poder conhecer”.
Já a artesã Kaya Agari participa do Bolixo e teve a oportunidade de mostrar aos visitantes suas peças: roupas com o grafismo do seu povo Bakairi, da região de Paranatinga. “Está lotado, minha expectativa é muito positiva. Feiras como essas dão visibilidade ao nosso trabalho, onde podemos mostrar a nossa cultura e vender as peças que produzimos de forma artesanal e sustentável”.
Fonte: primeirapagina
