Existem diversas regras que precisam ser seguidas pelas equipes de atendimento quando todo paciente que chega a uma unidade de saúde procura algum atendimento médico. Uma delas é a classificação de risco, criada há 15 anos pela Secretaria Municipal de Saúde, com base nas diretrizes do Ministério da Saúde.
Com a chegada de temperatura mais frias em Campo Grande, muitas pessoas têm procurado atendimento nas unidades de saúde, e obedecer a ordem de classificação ajuda a evitar transtornos, além de garantir que os pacientes sejam atendidos com prioridade, de acordo com a gravidade.
O processo inicia quando o paciente chega a uma unidade de urgência e emergência (CRSs e UPAs), preenche uma ficha com os dados pessoais e é encaminhado para triagem com um enfermeiro, que fará a classificação de risco.
Apenas este tipo de profissional está autorizado a conduzir o protocolo. O paciente informa os sintomas, é feita a aferição de pressão arterial, temperatura, frequência cardíaca e respiratória, e, em seguida, o enfermeiro estipula o risco.
As UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) também seguem a mesma classificação quando se trata de atendimentos não agendados.
Classificação de risco
- Vermelho: atendimento imediato (alto risco de morte)
- Amarelo: atendimento em até 30 min (risco moderado)
- Verde: atendimento em até 2 horas (baixo risco)
- Azul: atendimento em até 4 horas (sem risco)
A classificação de risco é um sistema utilizado amplamente pelo mundo nos serviços de emergência e tem como propósito organizar o atendimento dos pacientes pelo risco de gravidade, não mais pela ordem de chegada. Este movimento prioriza quem tiver o maior risco de morte em relação ao de menor risco de morte.
O protocolo de classificação de risco foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) em 18 de agosto de 2009 e possui cinco capítulos, cinco folhas e reúne diretrizes como a redução das mortes, extinção da triagem por funcionário não qualificado, redução do tempo de espera, prioridade de critérios clínicos, padronização de dados para estudos e planejamento de ações, e satisfação dos profissionais e usuários.
Fonte: primeirapagina