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Justiça nega pedido de insanidade para advogada acusada de envenenar sogro

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advogada acusada matar sogro envenenado tem novo pedido insanidade mental negado pela justica

Via @diariodonordeste | A advogada Amanda Partata Mortoza, 31, teve novo pedido de exame de insanidade mental negado pela Justiça. A mulher é acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, em Goiânia. Informações são do G1.

“O laudo médico pericial foi conclusivo, não havendo que se falar em correção de omissão, obscuridade ou contradição”, disse o juiz Eduardo Pio Mascarenhas na decisão, entendendo que a acusada tinha consciência dos próprios atos quando cometeu o crime.

O ex-sogro da acusada, Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Alves, 86, morreram após terem sido envenenados com bolos de pote, em dezembro do ano passado. Nas investigações, a Polícia descobriu que a motivação do crime seria um sentimento de rejeição por parte de Amanda com o fim do namoro de um mês e meio com o filho de Leonardo. 

A defesa da advogada, no entanto, alegou incoerências nas conclusões do laudo e argumentou que o objeto da perícia não foi esclarecedor. Mesmo assim, o juiz negou o pedido de uma nova perícia e decidiu homologar o laudo pericial oficial.

Uma audiência de instrução está marcada para o próximo 25 de junho.

O QUE DISSE O LAUDO MÉDICO PERICIAL?

Conforme a perícia, quando cometeu o crime, Amanda apresentava um quadro compatível com traços comportamentais antissociais, transtorno de personalidade borderline, bulimia nervosa e transtorno dismórfico corporal.

O documento constatou ainda que ela estava “plenamente capaz” de determinar seus atos, especialmente por ter tomado todos os cuidados necessários para que o crime não fosse descoberto.

RELEMBRE O CASO

No dia 17 de dezembro do ano passado, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado com uma cesta de café da manhã contendo pães de queijo, biscoitos, sucos e bolos de pote. Àquela época, ela fingia que estava grávida do filho de Leonardo, e era bem aceita entre os parentes. 

Dois bolos de pote estavam envenenados com uma quantidade suficiente para matar várias pessoas, segundo a perícia. Além disso, a acusada teria pesquisado na Internet “por qual exame de sangue” detecta o veneno, se tinha como “descobrir envenenamento” e se a substância que ela utilizaria nos doces teria gosto.

Dois familiares do ex-namorado de Amanda se recusaram a comer os bolos — um, por não querer perder o apetite para o almoço e, outro, por ter diabetes.

Fonte: @diariodonordeste

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