O procedimento foi criado pela empresa americana LyGenesis, e consiste em injetar hepatócitos (o principal tipo de célula do fígado) dentro de um dos nódulos linfáticos – há cerca de 800 dessas estruturas, que são elementos vitais do sistema imunológico, espalhadas pelo corpo.
A LyGenesis pega um fígado saudável, que foi doado para transplante, e o separa em pedacinhos – segundo a empresa, cada órgão rende hepatócitos suficientes para tratar até 75 pessoas. Essas células são inseridas em um nódulo linfático do paciente, se multiplicam, e um segundo fígado vai crescendo dentro dele.
O objetivo é tentar salvar a vida de pessoas que estão com o fígado comprometido, mas ainda não conseguiram um órgão novo. Se funcionar, a técnica pode reduzir bastante a fila dos transplantes. A empresa obteve autorização da FDA, a agência regulatória americana, e já injetou as células no primeiro paciente – o teste incluirá ao todo 12 voluntários.
Fonte: abril