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Magnata investe mais de R$ 100 milhões em mansão no topo de arranha-céu, mas é impedido de morar no local

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O empresário indiano Vijay Mallya gastou US$ 20 milhões (R$ 102 milhões) na construção de uma mansão no topo do Kingfisher Towers, em Bangalore, na Índia. Trata-se de uma réplica da residência oficial do presidente dos Estados Unidos, a .

No entanto, o magnata enfrenta impedimentos legais para morar na mansão, pois fugiu para o Reino Unido em 2016 para escapar de acusações de crimes financeiros.

Apesar de Mallya afirmar que irá quitar suas dívidas, a legislação indiana prevê que bens adquiridos por meio de ilícitas podem ser apreendidos.

mansão

A propriedade tem quase 4 mil metros quadrados. Está localizada no luxuoso Kingfisher Towers, dispõe de jardins extensos, uma de vinhos, piscina, heliponto e um deck panorâmico de 360 graus. Além disso, conta com elevadores privativos, que asseguram privacidade total aos seus ocupantes.

A trajetória de Vijay Mallya e seu estilo de vida extravagante foram inspiração para o documentário da Netflix Bad Boys e Bilionários, lançado em 2020. A série também retrata outros dois milionários indianos, envolvidos em escândalos de ganância, fraudes e corrupção, conforme descrito pelo de streaming.

Aos 28 anos, Mallya assumiu o controle da United Beverages Group, que se expandiu globalmente e destacou-se principalmente pela cerveja Kingfisher. 

Em 2005, o magnata fundou a companhia aérea Kingfisher Airlines. Também fez investimentos na Fórmula 1. Em 2012, vendeu o controle acionário da United Beverages Group para a multinacional Diageo. Já em 2013, Vijay Mallya era o homem mais rico da Índia, com um patrimônio líquido de US$ 750 milhões, segundo a revista Forbes

Contudo, por causa dos prejuízos com a companhia aérea, que encerrou suas atividades em 2012, ele acumulou dívidas estimadas em US$ 1 bilhão. O indiano deve para aproximadamente 20 bancos. Ele também enfrenta acusações de fraude e lavagem de dinheiro em seu país.

Mallya deixou a Índia para o Reino Unido em 2016, no mesmo dia em que os bancos iniciaram uma ação contra ele no Tribunal de Recuperação de Dívidas. Foi declarado infrator econômico fugitivo em 2019. De lá para cá, o governo indiano tenta extraditá-lo.

Fonte: revistaoeste

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