A cerimônia de formatura da , nos foi marcada por um protesto anti-. Cerca de 150 estudantes participaram da manifestação, ocorrida na segunda-feira 20.
Segundo a agência de notícias Reuters, eles exigiram a ruptura dos laços da universidade com empresas israelenses e pediram o fim do “genocídio” supostamente cometido por Israel. Foram exibidos cartazes com frases os dizeres “Livros, não bombas” e “Desinvista na guerra”.
Também foram reivindicadas a retirada de acusações contra manifestantes e a “garantia da liberdade de expressão”.
🚨BREAKING: Yale University students and faculty stage a massive walkout at graduation‼️ Truly defiant scenes with powerful chants, banners, and hands painted red, demanding an end to the University’s complicity in the Gaza genocide. #Gaza #Israel #FreePalestine #Palestina pic.twitter.com/AenZGDgSvt
— Dr Lens Veritatis (@LensVeritatis) May 20, 2024
Alguns dos manifestantes balançavam bandeiras da e usavam luvas vermelhas para simbolizar mãos ensanguentadas. Os estudantes deixaram o local quando o presidente de Yale, Peter Salovey, começou a anunciar os nomes dos formandos.
A saída dos alunos foi aplaudida pelo público e ocorreu de maneira pacífica, sem interrupções ou menções no palco.
Os protestos anti-Israel
As manifestações contra Israel também se intensificaram na Universidade Columbia, em Nova York, onde os estudantes pediram o fim do conflito na Faixa de Gaza e a desvinculação financeira e acadêmica das universidades com entidades e empresas ligadas ao governo israelense.
Entre 18 de abril e 3 de maio, mais de 2,3 mil manifestantes foram detidos em várias universidades norte-americanas, como Yale, Dartmouth College, Princeton e Columbia todas ligadas à Ivy League, a conferência de universidades de elite do nordeste dos EUA.
As detenções ocorreram durante a desmobilização de acampamentos pró-Palestina. Foram realizadas ações policiais nas universidades, prisões de manifestantes e processos disciplinares contra alunos e professores envolvidos.
Fonte: revistaoeste
