Nesta terça-feira, 7, os sindicatos dos Comerciários e dos Lojistas de Porto Alegre assinaram um acordo para reativar o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
A iniciativa visa à redução de salários e jornada de trabalho para preservar empregos, diante dos impactos econômicos das chuvas e enchentes no .
O acordo, com base na Lei 14.437/22, foi estabelecido depois de o estado de calamidade pública decretado pelo governo gaúcho em 1º de maio.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Porto Alegre, Nilton Neco Souza da Silva, destacou a importância do acordo para os cerca de 100 mil comerciários da região, muitos dos quais residem em áreas afetadas pelas tempestades.
O acordo, que já está em vigor, abrange não apenas os filiados aos sindicatos signatários, mas também trabalhadores de outras entidades do setor.
Emergência em Porto Alegre
Além das medidas de redução salarial e de jornada, a Lei 14.437/22 permite ações como teletrabalho, antecipação de férias e concessão de feriados coletivos.
Enquanto as lojas em áreas alagadas permanecem fechadas, estabelecimentos essenciais, como supermercados e farmácias, continuam operando. Grandes centros comerciais, como o Barra Shopping Sul e o Praia de Belas, estão temporariamente fechados por causa dos impactos das enchentes.
Empresas como a Unicred e a Usaflex adotaram medidas para ajudar seus colaboradores diante da situação de emergência. A Unicred antecipou benefícios aos funcionários, como a primeira parcela do 13º salário, enquanto a Usaflex adiantou salários e férias de seus colaboradores. A fabricante de calçados também concedeu férias coletivas aos funcionários de algumas de suas fábricas no Rio Grande do Sul.
Imagens capturadas pelo satélite Sentinel-2, do Programa Espacial da união Europeia, revelam o cenário das enchentes que têm assolado o Rio Grande do Sul há mais de uma semana. As fotos foram divulgadas nesta segunda-feira, 6. pic.twitter.com/UqjA3d84H8
— Revista Oeste (@revistaoeste) May 7, 2024
Concessionária CSG suspende cobrança de pedágio
Por sua vez, a concessionária CSG decidiu suspender a cobrança de pedágio em sua rodovia de 271,5 km de extensão, como forma de auxiliar a população diante das dificuldades causadas pelas chuvas.
A empresa registrou diversos pontos de deslizamento nas vias sob sua responsabilidade e trabalha para garantir a segurança e a mobilidade dos usuários.