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Política

Secretário critica atraso nas obras do BRT e ameaça notificar empresa: “satisfação zero garantida

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Conteúdo/ODOC – O secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Marcelo de Oliveira, manifestou sua frustração com o ritmo das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) na Grande Cuiabá. Inicialmente programado para substituir o projeto abandonado do Veículo Leve Trilhos (VLT), o BRT teve início em abril de 2023 em Várzea Grande, mas só avançou para a Capital em janeiro de 2024, após enfrentar diversos obstáculos com a Prefeitura.

A declaração do gestor se assemelham as do governador Mauro Mendes, que na semana passada já havia falado sua insatisfação com o andamento das obras.

“Se eu disser que estou satisfeito, estaria mentindo. Agora vai sair uma notificação pesada para o Consórcio e eles vão ter que se virar”, iniciou o secretário, durante entrevista à imprensa no evento de da ampliação da Avenida Parque do Barbado, nesta quinta-feira (02).

Segundo Oliveira, o Estado não vai hesitar em monitorar de perto o Consórcio BRT Cuiabá, encarregado da execução das obras, para assegurar o cumprimento do cronograma estabelecido, que prevê a conclusão do projeto dentro dos 30 meses estipulados.

“Essa obra ficou um ano naquele negócio de ‘pode, não pode’. […] Em abril do ano passado, o conselheiro Sérgio Ricardo deu a notificação de que poderíamos adentrar com a obra em Cuiabá. Mas quando você á essa notificação, eu preciso adentrar com os projetos, porque nem isso eu podia iniciar por se tratar de um contrato RDCI, então os projetos começam juntos”, iniciou.

Segundo o secretário, o Consórcio teve um ano para concluir essa etapa crucial, e agora, todas as entregas programadas para este período estão sendo cobradas. A determinação é clara: qualquer atraso em projetos, obras ou qualidade será objeto de notificação, com o prazo de conclusão alinhado com o ano que a obra foi adiada em Cuiabá.

As obras do BRT tiveram início em janeiro na Capital, especificamente na Avenida do CPA, próximo ao Comando Geral da Militar. A implantação do modal em Cuiabá é controversa, já que o prefeito Emanuel Pinheiro busca persistir com o “VLT cuiabano”. O Município chegou a tentar embargar a obra do BRT na Capital, alegando falta de licenças para sua execução.

A decisão de substituir o VLT pelo BRT foi tomada pelo Governo do Estado em dezembro de 2020, após uma decisão judicial que determinou a rescisão contratual com o consórcio do VLT. Esta foi aprovada pelo Conselho Deliberativo Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Codem/VRC), após o governo estadual acionar o Consórcio VLT na Justiça, solicitando ressarcimento e indenização devido ao não cumprimento das obras do VLT, previstas para 2014.

Fonte: odocumento

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