Conteúdo/ODOC – A Justiça negou pedido de liberdade de Ivo Rogério Pereira da Silva e Walter da Cunha Figueiredo, acusados de assassinar o subtenente da Polícia Militar, Everaldo Rodrigues Alves.
O militar foi morto em frente a uma distribuidora do bairro Pedra 90, em Cuiabá, com vários tiros na cabeça, em 2020.
A decisão é assinada pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal da Capital.
Segundo a magistrada, não foi encontrado nenhum fato novo nos autos do processo para que a prisão cautelar dos réus seja revogada.
“Nos termos do artigo 316, parágrafo único, do CPP, analisei os autos acima mencionados, especificamente quanto aos fundamentos da prisão cautelar dos réus, e constatei que não houve nenhum fato novo capaz de revogá-las, razão pela qual a ratifico integralmente nos termos da decisão de pronuncia”, diz trecho da decisão.
O crime
O crime aconteceu no dia 29 de agosto de 2020. Everaldo chegou na distribuidora com uma mulher e, momentos depois, se envolveu em uma confusão com os acusados.
Em depoimentos, após serem presos, os suspeitos alegaram que a mulher que estava com a vítima “teria flertado com eles, no momento em que a vítima percebeu a situação, teria agredido Walter com uma ‘bicuda’”.
Testemunhas do crime, no entanto, alegaram que eram os acusados que importunavam a mulher que estava com a vítima.
“Os suspeitos estavam importunando a companheira da vítima Everaldo enquanto comprava bebidas no balcão”, disse uma das testemunhas.
Na confusão, os acusados tomaram a arma do policial e o mataram a tiros.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas o militar já havia morrido.
Fonte: odocumento