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Política

Ministro afirma: Proibir ‘saidinhas’ favorece o crime organizado, diz integrante do governo Lula

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O ministro dos , , defendeu a ideia de que a proibição das saídas temporárias de presos é inconstitucional, prejudica a ressocialização e fortalece o crime organizado. O ministro afirmou que o veto às chamadas ‘saidinhas’ vai de encontro às práticas internacionais de racionalização e redução da pressão sobre o sistema carcerário. A informação é da .

O presidente Lula impediu parcialmente o projeto que acabava com as saidinhas e as manteve em datas especiais para detentos do regime semiaberto e por motivos de estudo e trabalho. Contudo, a decisão presidencial pode ser revertida pelo Congresso, o que resultaria no restabelecimento de restrições.

Almeida enfatiza que a medida não contribui para a ressocialização dos detentos, é contrária aos objetivos do sistema penitenciário brasileiro e potencializa problemas existentes. Para ele, o crime organizado só se beneficia, pois “ganha mais mão de obra”.

“Isso contraria a ideia de ressocialização, que é um dos objetivos expressos na lógica do sistema penitenciário brasileiro”, disse Silvio Almeida em nota enviada à Folha. “Essa medida só serve para desestabilizar um sistema que já tem muitos problemas”, completou.

Algumas entidades manifestaram ideias semelhantes às de Silvio Almeida. A (CNBB) defendeu a manutenção das saídas temporárias em datas comemorativas. A instituição argumenta que o sistema penal deve “priorizar a reinserção dos condenados e buscar promover uma justiça reconciliadora”.

CNBB
Bispos Da Cnbb Concordam Com Posicionamento De Silvio Almeida | Foto: Reprodução/Twitter

Já o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou por unanimidade um parecer que considera inconstitucional o projeto de lei que acabava com as saidinhas temporárias. O órgão sustenta que tal medida seria “um retrocesso em termos de direitos humanos e dignidade humana”, o que dificultaria a ressocialização dos encarcerados.

Ministros como Ricardo Lewandowski, da Justiça, e da Advocacia-Geral da União (AGU) também apoiaram o veto às mudanças nas saídas temporárias de presos. Em contrapartida, uma ala do governo, liderada pelo ministro da Civil, Rui , advoga por um endurecimento das leis penais no país.

Fonte: revistaoeste

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