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Demissão de médicos afeta atendimento nas UPAs de Peixoto de Azevedo: impactos visíveis na saúde pública

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Atendimentos nas unidades de pronto atendimento de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, estão prejudicados. É que um pedido de demissão em massa foi comunicado por profissionais da saúde, que alegam falta de pagamento.

Entenda mais sobre o caso com o repórter Rhenzo Nogueira, da rádio América FM 🎧:

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Demissão em massa de médicos teria sido por falta de pagamento em Peixoto de Azevedo. (Foto: Prefeitura Municipal)

Demissão em massa de médicos

Os pedidos de demissões foram feitos por 19 médicos, ligados ao Instituto de Saúde São Lucas – que tem contrato com a prefeitura da cidade.

Os profissionais prestam serviços na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Charles Frederico Fumieri, de Peixoto de Azevedo, e na UPA do distrito de União do .

Por meio de uma nota de esclarecimento, eles explicaram o pedido de afastamento das funções médicas, a partir da última terça-feira (30), afirmando falta de pagamento.

“Diante das condições exaustivas de trabalho com alto fluxo de atendimentos, os atrasos salariais frequentes, mediante todas as tratativas improdutivas realizadas com os responsáveis pela saúde municipal e a ausência de um plano de regularização, nós médicos, decidimos realizar uma demissão coletiva tendo em vista que, com os atrasos salariais não conseguimos cobrir nossos custos mínimos de
sobrevivência como moradia, alimentação, transporte, entre outros”, diz trecho da nota.

na Saúde

A Secretaria de Saúde informou à reportagem que o Instituto é contratado com próprios e o custo gira em torno de R$ 1,6 milhão mensais.

Ainda conforme a pasta, uma queda na arrecadação teria causado o atraso nos pagamentos e uma dívida da prefeitura com o Instituto, que chegou a cerca de R$ 2,2 .

Gilberto Cavalheiro, secretário de Saúde da cidade, informou à reportagem que aguarda o credencialmente da UPA da cidade, em até 40 dias, junto ao Ministério da Saúde, possibilitando que os recursos federais ajudem no pagamento das despesas.

“O que é preciso esclarecer à população é que não há inércia nem da parte do município e muito menos da parte do Instituto São Lucas. Todos estamos trabalhando para que no mais breve espaço de tempo a gente consiga sanar esse problema e evitar dificuldades futuras, priorizando os da instituição”, afirmou o secretário.

Liminar da

Diante da não apresentação de um planejamento concreto a respeito do pagamento dos repasses por parte do município, uma liminar da Justiça foi movida pelo Ministério Público e determinou que a prefeitura do município pague a dívida com o Instituto São Lucas, em até 48 horas, sob pena de bloqueio judicial.

O documento determina, ainda, que o Instituto mantenha 30% dos servidores trabalhando, para não haver uma paralisação total dos atendimentos nas unidades de pronto atendimento.

A reportagem entrou em contato com a promotora representante dos médicos, que afirmou estar aguardando o prazo estabelecido pela Justiça, que encerra na noite desta quinta-feira (2), para adotar as providências cabíveis.

Fonte: primeirapagina

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