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Advogado condenado por agredir mulher no DF: pena de 4 meses de prisão

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Via @metropoles | O advogado Cledmylson Lhayr Feydit Ferreira (foto em destaque), flagrado agredindo uma advogada no Sudoeste, em Brasília, em março de 2023, foi condenado a quatro meses de detenção por lesão corporal, em regime aberto. Ele poderá recorrer da decisão.

Na sentença proferida pela juíza Elisabeth Cristina Amarante Brâncio Minaré, do 1º Juizado Especial Criminal de Brasília, na quinta-feira (25/4), é dito que o acusado agrediu a vítima no momento em que ela tentava recuperar seu aparelho celular, após uma discussão que resultou em briga. A mulher, a advogada Giselle Piza, filmava as ameaças que o advogado fazia contra ela.

Ainda, na decisão, a magistrada deixou de aplicar indenização por danos morais, já que existe um outro processo ajuizado na Justiça em que a vítima pede indenização de R$ 300 mil.

O caso

A advogada Giselle Piza afirmou que seu agressor, Cledmylson Ferreira, estava com seu cachorro solto em um estacionamento do Sudoeste, em Brasília, em março do ano passado. Tutora de um cão da raça shih-tzu, ela alertou o homem sobre o risco de acontecer um ataque, já que o pet dele, um cotton tullear, era bem maior que o dela e estava sem focinheira. O homem teria se irritado e, em seguida, a mulher teria chamado a polícia.

Cledmylson tentou fugir, e Giselle pegou o celular para fotografar a placa do carro dele.

A advogada chegou a filmar o momento em que Cledmylson toma o celular de sua mão. Em outro vídeo, esse gravado por testemunhas, mostra que o homem coloca o celular da vítima no bolso e começa a agredi-la. Os dois entram em luta corporal por cerca de 40 segundos. Giselle levou dois socos no rosto, foi puxada pelos cabelos e derrubada no chão.

Veja vídeo das agressões

Delegacia

Giselle e Cledmylson foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte). No bolso de Cledmylson, os policiais encontraram um canivete. Ele alegou que usava o objeto para cortar charutos. O advogado acabou detido por lesão corporal, injúria e porte de arma branca, mas foi liberado em seguida.

À época, o Metrópoles noticiou que Cledmylson e seu cão, Pipoca, têm longo histórico de confusões. Em ao menos quatro ocorrências policiais, as vítimas dizem que o cachorro, da raça cotton tullear, é agressivo, avança nos pedestres e sempre está sem focinheira.

Nathália Cardim
Fonte: @metropoles

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