O embaixador do Irã em Brasília, Abdollah Nekounam Qadiri, promoveu, em 4 de abril, um encontro com integrantes do e do Partido dos Trabalhadores (PT). Na cerimônia, os participantes trataram do recente ataque de Israel à Síria, que atingiu a Embaixada do Irã em Damasco. Onze pessoas morreram.
De acordo com o site da , localizada em Brasília, os convidados eram representantes de deputados, de partidos políticos, ativistas sociais e religiosos.
Marcaram presença o deputado distrital Gabriel Magno (PT-DF); a ex-deputada Maria José Maninha e Toninho Andrade, fundadores do Psol; Hélio Doyle, ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e Sayid Tenório, ex-funcionário da Câmara dos Deputados demitido depois de ironizar o estupro de uma das reféns do Hamas.
“Neste evento, expressou-se a visão de princípio da República Islâmica do Irã no apoio à causa da Palestina, rejeitando o sistema de imperialismo”, informou a embaixada, em nota. “Apesar dos vários desafios, considerou a resistência como a chave para a vitória e a solução para a questão Palestina.”
Durante a reunião, os participantes condenaram o ataque de Israel a Damasco e prestaram homenagens às vítimas, que são tratadas por eles como “mártires”.
Conforme o comunicado da Embaixada iraniana, os convidados declararam apoio ao Irã. “Os representantes das organizações brasileiras presentes nesta reunião, apontando o apoio inabalável do Irã ao povo oprimido de Gaza e à causa palestina, apreciaram as posições de princípio da República Islâmica do Irã a este respeito”, afirma, em nota.
No dia 1º de abril, a explosão do Consulado do Irã na Síria interrompeu uma reunião importante da cúpula da Guarda Revolucionária iraniana.
Eles, de acordo com fontes militares, planejavam novos ataques a Israel e a alvos norte-americanos em meio à guerra na Faixa de Gaza.
Um dos que morreram no ataque, entre três comandantes da guarda, foi o general Mohammad Reza Zahedi. Foram sete mortos das Forças Qods, o braço de operações exteriores do grupo iraniano.
Enquanto isso, uma menina de 7 anos, cujo nome não foi revelado, vivia sua rotina em uma aldeia beduína na cidade de Be’er Sheva, em Israel.
Doze dias depois, enquanto dormia em sua casa, a menina se tornou a única pessoa em Israel que sofreu ferimentos significativos no ataque de retaliação do Irã, na noite de 13 para 14 de abril. Até a manhã da última segunda-feira, 15, ela permanecia com risco de morte no Centro Médico Soroka, Be’er Sheva.
De acordo com a mais recente atualização do hospital, diz o jornal The Times of Israel, a menina foi submetida a uma cirurgia por causa de um grave ferimento na cabeça e agora está na unidade de terapia intensiva pediátrica.
Fonte: revistaoeste