O se manifestou, nesta quinta-feira, 18, sobre o documento revelado pelo ComitĂȘ JudiciĂĄrio da CĂąmara de Representantes dos EUA, que tornou pĂșblicas ordens de censura impostas pelo ministro Alexandre de Moraes a perfis brasileiros no Twitter/X.
O relatório tem 541 påginas e foi divulgado nesta quarta-feira, 17. Nele, os parlamentares norte-americanos mostram como a escalada da censura avançou no Brasil desde 2019. Na época, o ministro Dias Toffoli emitiu uma ordem que concedeu ao STF a autoridade para abrir investigaçÔes. De acordo com juristas, a medida contraria a Constituição.
Nesta quinta-feira, o STF disse que os documentos não trazem as fundamentaçÔes das decisÔes que envolvem o Twitter/X no Brasil.
âTodas as decisĂ”es tomadas pelo STF sĂŁo fundamentadas, como prevĂȘ a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas tĂȘm acesso Ă fundamentaçãoâ, informou a Corte.
Segundo o STF, o documento divulgado ânĂŁo trata das decisĂ”es fundamentadas que determinaram a retirada de conteĂșdos ou perfis, mas sim dos ofĂcios enviados Ă s plataformas para cumprimento da decisĂŁoâ.
, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Â
âCom este novo e extraordinĂĄrio poder, Alexandre de Moraes atacou impunemente os crĂticos da direita e da esquerdaâ, resumiu o ComitĂȘ da CĂąmara dos EUA. âO ministro supostamente ordenou que as plataformas de mĂdia social removessem postagens e contas mesmo quando muito do conteĂșdo nĂŁo violava as regras das empresas e muitas vezes sem dar uma razĂŁo.â
Os parlamentares citam diversas decisĂ”es do ministro, como a ordem de busca e apreensĂŁo nas casas de oito empresĂĄrios brasileiros, em julho de 2019, alĂ©m do congelamento de suas contas bancĂĄrias e o bloqueio de seus perfis nas redes sociais.Â
Fonte: revistaoeste