Engajado em denunciar o que chama de “regime de censura” do Judiciário brasileiro contra os cidadãos, o jornalista teve acesso a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), para a remoção de conteúdo de brasileiros, incluindo parlamentares, das plataformas digitais.
Os documentos são de janeiro de 2023. À época, Glenn Greenwald revelou que “a censura de Alexandre de Moraes” ordenou que inúmeras pessoas, inclusive congressistas, jornalistas, ativistas e analistas fossem banidos de todas as plataformas digitais.
“Determino a expedição de comunicações legais para as empresas Facebook, Rumble, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube, para que, dentro do prazo de duas horas, prossiga com o bloqueio dos canais/contas/perfis listados abaixo, sob a sanção de uma multa diária de R$ 100 mil e o fornecimento a este Supremo Tribunal dos dados de registro associados às contas, bem como a manutenção do conteúdo”, diz trecho do documento ao qual o jornalista norte-americano teve acesso.
Como o processo corre em segredo de Justiça, a ordem de Moraes afirma que, por causa da “natureza confidencial desses documentos, medidas apropriadas devem ser tomadas para manter a confidencialidade”.
- deputado federal Níkolas Ferreira (PL-MG);
- deputado federal José Medeiros (PL-MT);
- senador Alan Rick (União-AC);
- youtuber Bárbara Destefani, dona do canal Te Atualizei;
- youtuber Monark;
- youtuber Paula Marisa;
- Patriotas; e
- Taokei.
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Fonte: revistaoeste