Fenômeno não será visível do Brasil, mas terá cobertura online ao vivo a partir das 14h; confira os melhores links para acompanhá-lo
O eclipse solar total começará hoje às 15h07 de Brasília (11h07 no horário local) em Mazatlan, na costa do México, e atravessará os EUA, passando por 15 estados, do Texas ao Maine, até alcançar o Canadá, onde irá terminar, um pouco depois das 17h.
As pessoas que estiverem na trajetória da “totalidade”, uma faixa em que o Sol é completamente obstruído pela Lua, verão o eclipse pleno. O próximo evento do tipo ocorrerá em agosto de 2026, e será visível na Groenlândia, Islândia e em partes da Europa; depois desse, só haverá outro em 2044, novamente nos EUA.
O eclipse de hoje não será visível da América do Sul. Mas ele pode ser acompanhado online. A melhor forma de fazer isso, se você estiver no computador, é combinar duas janelas: uma com a transmissão ao vivo da Nasa TV, e outra com o Total Solar Eclipse Explorer, um mapa interativo também criado pela Nasa.
A transmissão da Nasa TV será em inglês. Mas há duas boas alternativas em português: o canal SpaceToday, do geofísico Sergio Sacani (que cobrirá o evento do Texas), e o Observatório Nacional, que também transmitem o fenômeno ao vivo pelo YouTube.
Estima-se que 30 milhões de pessoas irão presenciar o eclipse in loco, olhando para o céu, nos EUA. Ele se tornou um fenômeno turístico no país: a empresa AirDNA, que analisa os dados de aluguel de casas e apartamentos pelo AirBnb, divulgou um mapa mostrando a taxa de ocupação dos imóveis nos EUA – e ela se alinha perfeitamente com a trajetória do eclipse (veja acima). Na faixa laranja, quase 100% dos AirBnbs estão alugados.
A Nasa irá aproveitar o eclipse para realizar cinco experimentos científicos, que aproveitaram o bloqueio da luz para capturar imagens do Sol e estudá-lo em mais detalhes.
A companhia aérea Delta irá fazer um voo civil, o Delta 1218, em que um Airbus A220 acompanhará a trajetória de totalidade do eclipse. Todas as passagens, naturalmente, já foram vendidas.
Em 1973, um grupo de sete cientistas franceses usou um avião supersônico Concorde para voar na velocidade Mach 2 (duas vezes a do som) e ir acompanhando a trajetória do eclipse, que foi observado por meio de escotilhas instaladas no teto da aeronave.
Fonte: abril