Sophia @princesinhamt
Política

Senador convoca jornalista do escândalo do Twitter Files Brasil para depor sobre denúncias

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O senador Marcos Rogé (PL-RO) apresentou à Comissão de Transparência, Governança, , Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado dois requerimentos, sendo um pedindo a convocação do norte-americano Michael Shellenberger, e outro a de Rafael Batista, então consultor jurídico do Twitter/X, ao Senado.

Na semana passada, Shellenberger expôs materiais que, segundo ele, são documentos que atestariam o trabalho “ilegal” por parte do e de seu presidente, ministro Alexandre de Moraes. Marcos Rogério requer que o consultor dê informações sobre as publicações do jornalista, e que Shellenberger preste mais informações sobre a denúncia.

Em um dos requerimentos, o senador menciona uma entrevista concedida pelo jornalista ao programa Oeste Sem Filtro, de . Na ocasião, Shellenberger disse que o “ está envolvido em um caso de ampla repressão da liderada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes”.

Os requerimentos foram protocolados na quinta-feira 4. Contudo, ainda não há para o presidente da CTFC, senador Omar Aziz (PSD-AM), pautar os documentos para apreciação.

Num resumo ao apresentar o tema aos do Twitter/X, plataforma em que conta com 893 mil seguidores, Shellenberger disse que Moraes e o TSE foram responsáveis pela “ampla restrição à liberdade de expressão”.

Violação de dados particulares de usuários das redes sociais e tentativa de usar políticas de moderação em “arma contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro” são outras alegações levantadas pelo jornalista.

A divulgação de arquivos começa com o e-mail enviado em fevereiro de 2020 por Batista a seus colegas. Na mensagem originalmente em , ele afirma que membros do haviam solicitado à plataforma “conteúdos das mensagens trocadas por alguns usuários via DMs”. Nesse caso, de acordo com o jornalista, o STF barrou a ofensiva política contra a big tech e seus usuários.

Quase um ano depois, em 27 de janeiro de 2021, Batista mandou outro alerta por e-mail a seus pares. No caso, ele avisou que havia se tornado alvo de uma policial por, em nome do Twitter/X, ter se recusado a fornecer dados pessoais dos internautas ao (MP-SP). Dias depois, já em fevereiro, ele voltou a reforçar que passou à condição de investigado.

E reforçou que as informações que as autoridades buscavam não eram nem colhidas pela plataforma. Um mês depois, Batista avisa que, naquele momento, o Poder Judiciário acabou por interceder em favor da rede social e da privacidade dos dados dos usuários. “Ótimas notícias!”, comemorou. Semanas se passaram e, contudo, o MP-SP iniciou “um processo criminal”, conforme avisou a seus pares.

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.