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ONU aprova resolução contra venda de armas para Israel: Proteção dos Direitos Humanos em foco

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O de Direitos Humanos da aprovou uma resolução contra a venda de armas para Israel. O ís contra grupos terroristas, como o Hamas. O texto foi aprovado nesta sexta-feira, 5.

A resolução recomenda que os governos interrompam qualquer operação comercial com Israel que envolva equipamentos militares, como armas e munições. O Brasil votou a favor da medida, junto de China, Luxemburgo, Malásia e África do Sul. Ao todo, 28 países votaram favoravelmente ao texto.

Outras seis nações votaram contra a resolução: , Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Bulgária e Malawi. Já 13 países se abstiveram. O conselho é formado por representantes de 47 países.

Na Europa, o Reino Unido e a Alemanha fornecem equipamentos para Israel. O representante alemão disse que a medida “se abstém de mencionar o Hamas e nega a Israel o exercício do seu direito à autodefesa”.

O Paquistão é o autor do texto e pede a interrupção do fornecimento de armas, “para prevenir novas violações do Direito Humanitário Internacional e violações e abusos dos direitos humanos”.

A medida tem prerrogativas diferentes das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Os textos adotados pelo Conselho de Direitos Humanos não têm caráter vinculativo. Dessa forma, os países não são obrigados a adotá-lo nem vão ser punidos caso não sigam o pedido.

De acordo com a ONU, embora não tenha medidas punitivas, as resoluções do conselho “têm um moral significativo, e, neste caso, destinam-se a aumentar a pressão diplomática sobre Israel e a influenciar potencialmente as decisões políticas nacionais”.

Conselho de Segurança aprova cessar-fogo em Israel

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Reunião Do Conselho De Segurança Da Onu, Na Sede Da Onu Em Nova York, Eua | Foto: Mike Segar/Reuters

O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que pede um cessar-fogo na em 25 de março. O pedido é o primeiro aprovado depois de quatro tentativas fracassadas.

A resolução foi apoiada por 14 países, incluindo a China e a Rússia. Os EUA se abstiveram. O documento exige um cessar-fogo imediato durante o mês sagrado islâmico do Ramadã e a libertação de todos os reféns. O texto também garante a entrada de ajuda humanitária na região.

Essa não é a primeira resolução que pede uma trégua na Faixa de Gaza. Em 22 de março, os EUA apresentaram uma proposta, que não foi aprovada. Ao todo, foram quatro tentativas anteriores em cinco meses. Os Estados Unidos vetaram três textos, enquanto a Rússia e a China vetaram um.

A abstenção dos norte-americanos pode prejudicar a relação do país com Israel. Eles têm divergido sobre o plano israelense de invadir a cidade de Rafah, onde há milhões de palestinos abrigados.

A resolução foi apresentada por dez membros não permanentes do conselho e discutida por todos os integrantes até o último minuto antes da votação. O texto original previa um cessar-fogo permanente, mas os EUA alteraram o trecho para uma trégua duradoura.

De acordo com diplomatas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a medida abre espaço para que Israel possa realizar novas ofensivas militares contra o Hamas no futuro. A resolução também pede a ambos que criem condições para que o cessar-fogo possa ser mantido.

Fonte: revistaoeste

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