Série biográfica sobre Silvio Santos, O Rei da TV causa polêmica antes mesmo da estreia, na próxima quarta-feira (19/10).
Patricia Abravanel, filha “número 4” do dono do SBT, recebeu informações de que a produção do Star+ “não faz jus” ao pai. José Rubens Chachá, protagonista da ficção, comentou a opinião da apresentadora, que não viu um episódio sequer.
“Quem assistiu falou que não gostou. Não assisti ainda, mas quem viu e conhece o meu pai falou que não faz jus à pessoa maravilhosa que ele é. Vou ter que assistir para ver, mas me falaram isso. Não faz jus, há umas partes em que não é o Silvio Santos que a gente ama e conhece”, criticou Patricia em entrevista ao canal Intervenção.
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Ao Metrópoles, Chachá respondeu com a sinceridade e o deboche típicos de Silvio Santos. Já descaracterizado como o animador, o protagonista de O Rei da TV ponderou ser normal se Patricia e seu pai reprovarem a produção, que não contou com a autorização da família Abravanel.
“Tem tudo para ele não gostar da série (risos)”, brinca Chachá, que explica: “Porque a pessoa que é retratada sempre vai falar: ‘Ah, não é bem assim’, ‘eu não falo assim’, ‘eu não ajo assim’, ‘não foi isso que aconteceu’.
Mas os redatores da série estavam muito bem amparados pelas pesquisas e por advogados que, porventura, possam agir caso haja alguma contra-ofensiva por parte da família”.
Chachá, que já trabalhou no SBT, ressalta o caráter ficcional da biossérie, isto é, sem qualquer compromisso com a realidade além da menção às histórias verídicas retratadas nos episódios.
“A gente não quis se aproximar dessa realidade, de conhecer as pessoas [da família Abravanel] de perto. Acho desnecessário, porque é uma ficção, e a ficção dá essa liberdade de a gente intuir o que acontece nesses bastidores e nessas casas, nessas mansões do Morumbi, e poder retratar de uma forma artística, de uma forma bem-humorada ou não”, declarou o ator.
“Eu acho que se ele não gostar, ou se a Patricia não gostar, é problema dela. Acho que ela tem tudo para não gostar porque é retratada na série e não vai se identificar tanto quanto a gente gostaria”