O BYD Dolphin perdeu o posto de carro elétrico mais vendido do Brasil. Mas a marca não está preocupada com isso, pois o novo dono da posição mais alta do pódio é outro carro da marca, o Dolphin Mini.
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O compacto de quatro lugares foi lançado no final de fevereiro e conseguir emplacar mais de 2.400 unidades logo em seu primeiro mês cheio de vendas. Segundo números apurados pelo Autoo, foram 2.469 unidades vendidas até o último dia 28, enquanto o Dolphin emplacou 1.707 unidades.
O Dolphin Mini chegou por R$ 115.800 como um dos elétricos mais baratos do Brasil. O preço é na faixa de hatches a combustão intermediários. Chama a atenção o visual esportivo com um ar de Lamborghini e rodas de 16 polegadas.
O interior bem acabado e conta com uma tela multimídia de 10 polegadas giratória como todo BYD e há acesso ao Android Auto sem cabo. O console central serve como apoio de braço e avança como uma ponte em direção ao painel. Na ponta dele, um suporte de celular serve como carregador por indução. Se preferir deixar mais escondido, há outro carregador em baixo.
O espaço é bom. Apesar de ser um carro curto, com 3,78 m de comprimento, os eixos ficam nas extremidades da carroceria, deixando um vão entre eles de 2,50 m. Por isso há área suficiente para um adulto se sentar atrás sem bater a cabeça no teto como no principal rival hoje do Dolphin Mini, o Renault Kwid E-Tech, que tem 3,73 m de comprimento e 2,42 m de distância entre-eixos. O porta-malas do BYD tem 230 litros (são 290 l no Kwid).
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O motor dianteiro elétrico tem 75 cv de potência e 13,8 kgfm de torque, suficiente para chegar aos 100 km/h em 14,9 segundos. A autonomia medida pelo Inmetro é de 280 km. A bateria do tipo blade de LFP (lítio-fosfato-ferro) tem 38 kWh e carrega de 20% a 80% em cerca de 30 minutos de forma rápida.
Fonte: autoo
