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Brasileiro enfrenta desafios no Haiti: O drama de uma vida em outro país

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Grupo do Whatsapp Cuiabá

Werner Garbens é um brasileiro de 37 anos que mora no Haiti. Ele é professor e trabalha com projetos sociais, relacionados à cultura e à educação.

Ao portal UOL, o brasileiro contou como é viver no país da América Central, que vive sob uma onda de violência. A crise se acentuou em 7 de fevereiro deste ano. 

“Vivo com a minha mochila pronta, para o caso de ter que fugir e ir para outra região do país”, relatou o brasileiro.

Garbens acorda todos os dias às 5h. Antes de sair para o trabalho, vê as notícias e se atualiza pelos grupos de WhatsApp para saber o que aconteceu na região. 

O brasileiro que mora no Haiti consegue ter melhor estrutura de luz e internet no trabalho 

Depois, vai para o , local onde trabalha. Ali, o brasileiro consegue ter uma melhor estrutura de luz e internet. “Mas vira e mexe também ficamos sem esses serviços”, ressalva.

Atualmente, o brasileiro mora na região de Pétion-Ville, localizada a sete quilômetros da capital Porto Príncipe. Garbens decidiu se mudar para esse local depois que a região onde morava foi tomada por gangues. 

Haiti
Forças Especiais Canadenses Atuam No Haiti Para Ajudar A Conter A Violência No País | Foto: Reprodução/Twitter/X

Segundo a imprensa do Haiti, estima-se que, nas últimas semanas, pelo menos 4 mil pessoas tiveram de abrigar-se em escolas por causa da onda de violência. 

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 33 mil pessoas saíram de Porto Príncipe nos últimos 15 dias. 

Os que não conseguiram sair, tentam refugiar-se em casas de amigos, parentes e conhecidos nas áreas consideradas mais seguras. 

A violência no Haiti não é de hoje. Em 2004, o Conselho de Segurança das Nações Unidas criou a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). 

Em 2021, o presidente Jovenel Moïse, então com 53 anos, foi assassinado. No mesmo ano, o país registrou a maior taxa de sequestros per capita do mundo — 949 casos. Esse número foi divulgado pelo Centro de Ação Legal em Direitos Humanos, com sede na Guatemala.  

Fonte: revistaoeste

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