Por 39 votos a 13, a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) rejeitou o recurso contra a filiação da ex-prefeita Marta Suplicy. A decisão se deu nesta terça-feira, 26.
Marta retornou às fileiras petistas depois de nove anos de afastamento, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é que, de volta à legenda, ela seja candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (Psol) à .
O de Marta foi apresentado por Valter Pomar, dirigente da tendência Articulação de Esquerda, uma das alas do partido. Ele alegou que a ex-prefeita havia feito “pesadas acusações” contra o PT, jogando luz sobre as denúncias de corrupção.
Pomar também lembrou que Marta Suplicy foi ministra de . Posteriormente, em 2016, quando senadora, ela votou a favor do impeachment da então presidente.
Antes de retornar ao PT, a ex-prefeita teve passagens pelo MDB e pelo Solidariedade. Até o fim do ano passado, ela comandou a na administração de (MDB), que é candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo.
“Para contribuir com a candidatura Boulos, inclusive como candidata a vice-prefeita, Marta não precisaria necessariamente estar filiada ao PT”, disse Pomar.
Em seu parecer, porém, a secretária de organização do PT, Sonia Braga, destacou a “relevância política” de Marta Suplicy, o legado de sua gestão como prefeita e a “necessidade de formar uma frente ampla para enfrentar o bolsonarismo nas “. Desta forma, como esperado, negou provimento ao pedido do dirigente petista, sendo acompanhada pela maioria.
Na prática, Valter Pomar quis marcar posição. Além de ter a bênção de Lula, Marta já cumpre agenda de campanha ao lado de Boulos desde fevereiro. É a primeira vez que o PT não lança candidato próprio à Prefeitura de São Paulo.
Revista , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste