Sophia @princesinhamt
Política

Partido Novo questiona Lula e Janja sobre o sumiço de móveis do Palácio da Alvorada

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O Partido Novo acionou a contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, por terem usado o “desaparecimento” de 261 móveis do Palácio da Alvorada, depois da saída do ex-presidente (PL) e da ex-primeira-dama , como justificativa para a compra de novos itens para a residência oficial.

“Nunca existiu motivo para que a Presidência da República, a pedido de Lula e de Janja, promovesse a aquisição de bens móveis que estavam sumidos. Isto é, a dispensa de licitação nunca teve suporte fático para ser válida”, afirma o partido no documento apresentado na sexta-feira 22.

Os móveis supostamente perdidos foram encontrados em dependências do Alvorada até setembro do ano passado, dez meses depois da primeira inspeção no local.

O Novo aponta no documento que as compras foram feitas sem licitação e que as acusações ao casal Bolsonaro “foram todas para criar um cenário de sumiço de móveis na residência oficial presidencial, quando, na , tudo não passava de uma farsa”. Por isso, o partido solicita à PGR a análise do caso e instauração, se verificadas as informações da notícia de crime, de investigação criminal ou inquérito policial federal para “a apuração da conduta ora narrada”.

“No dia 3 de fevereiro de 2023, a Presidência da República publicou extrato de dispensa de licitação para a aquisição de 11 móveis a serem destinados ao Palácio do Planalto, Palácio do Alvorada e Granja do Torto”, afirma o partido. “O valor da aquisição chegou a R$ 379 428,00. De acordo com a imprensa, esse valor engloba a compra de cinco móveis e um colchão relacionados ao suposto sumiço de 261 móveis do Palácio do Alvorada do governo passado, que custaram R$ 196.770,00.”

Segundo a representação, não havia motivo para “tamanho esbravejo ou alvoroço de Lula e de Janja quanto à suposta atitude criminosa de sumiço de bens pelo casal presidencial residente no Palácio da Alvorada nos anos de 2019 a 2022, como foi intensamente noticiado pela imprensa”.

Também é pontuada a localização de 178 bens no início de 2023, o que, segundo o documento, torna injustificável a “dispensa de licitação para a compra de bens luxuosos” que é vista como “a vontade livre e consciente de Lula e de Janja em criarem um cenário fático inverídico para permitir” os gastos.

pietra bertolazzi
O e a primeira-dama Janja, durante a posse de Ricardo Lewandowski no cargo de ministro da Justiça, em Brasília — 1/2/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

O Partido Novo afirma que o delito de Lula e Janja está previsto no Código Penal e cumpre as exigências tanto de “dolo específico” quanto de “caracterização do prejuízo”. Para a legenda, o casal presidencial deveria, caso “desejasse a aquisição de novos bens”, ter assegurado “competitividade e concorrência entre interessados para conseguir o melhor preço para a União” por meio de licitação.

No último dia 20, a da Presidência da República informou que “o relatório que diz que 261 móveis estavam perdidos foi emitido no dia 4 de janeiro, concluindo um trabalho feito durante o governo Bolsonaro e finalizado pela equipe do governo anterior”. O órgão ainda alegou ter sido “essa a informação recebida no início desta gestão. Ou seja, quem não sabia onde estavam os móveis era a gestão anterior, parte deles abandonados em depósitos e sem controle”.

“Os móveis que foram comprados para viabilizar a mudança do presidente ao Palácio do Alvorada foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto arquitetônico, e não são os mesmos da lista de patrimônio perdido”, diz a nota da Secom. “Também não quer dizer que os 261 móveis encontrados estavam em condições de uso. O patrimônio adquirido não pertence, assim como todo o patrimônio do Alvorada, a um ou outro presidente, mas sim compõem o patrimônio e mobiliário presidencial.”


Revista , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.