Presidentes de países bálticos estão pedindo aos outros países daque reintroduzam o alistamento obrigatório para suas Forças Armadas para se prepararem em caso de possível confronto armado com a Rússia.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 25, pelo jornal britânico Financial Times, que mostrou como, entre os pedidos, está a criação de um imposto especial para a defesa e um aumento significativo dos gastos militares para os países da Otan.
O presidente da , , disse que os países da precisavam regressar aos níveis de “gastos da era da ” e deveriam discutir a volta do serviço militar obrigatório para aumentar a mão de obra das forças de defesa.
Autoridades ocidentais alertaram repetidamente nos últimos meses para o fato de que nos próximos anos a poderia desafiar a cláusula de defesa mútua da Otan com ataques híbridos ou militares a , ou – os três Estados bálticos no flanco oriental da Otan – após o ataque contra a em 2022.
As Forças Armadas em toda a enfrentaram dificuldades de recrutamento. Por isso, segundo o presidente da , o recrutamento obrigatório ajudaria a formar forças de reserva capazes para dissuadir a Rússia. Mesmo que isso seja impopular.
O recrutamento militar obrigatório já é uma realidade na , como na Letônia, que o reiniciou no ano passado, e na en a que o fizeram recentemente.
A , a e a nunca suspenderam seu serviço militar obrigatório desde a , enquanto a Dinamarca propôs no mês passado estendê-lo às mulheres, juntamente com os homens.
No , o general Patrick Sanders, chefe do Estado-Maior, apelou em janeiro a um “Exército cidadão”, embora o governo britânico tenha dito que não há planos para trazer de volta o recrutamento.
Estônia pede aumento dos gastos militares da Otan
Por sua vez, o , , disse em outra entrevista que os países europeus deveriam considerar um imposto especial para financiar gastos militares.
Segundo ele, a deveria procurar igualar, no mínimo, as despesas de defesa dos , o que implica mais do que dobrar os níveis de gastos militares atuais.
Os três países bálticos aumentaram rapidamente os próprios gastos com defesa nos últimos anos, depois de alertar repetidamente o restante do Ocidente sobre a agressão russa nas últimas duas décadas.
Todos gastam em defesa mais do que a meta da de 2% do e pretendem atingir 3%.
Os EUA foram responsáveis por 68% de todas as despesas de defesa da , gastando US$ 860 bilhões no ano passado, contra US$ 404 bilhões dos membros europeus e do Canadá.
“Nós temos de fazer alguma coisa. Pelo menos dividir 50-50 [entre a e os ]. Seria melhor para nós”, disse .
Fonte: revistaoeste