Carlos Eduardo Filo, que foi sequestrado em frente a um hospital particular no Bairro Baú, em Cuiabá, no dia 23 de fevereiro, saiu do coma, tarde desta terça-feira (19). No entanto, segundo a família, ele permanece em estado grave, cerca de 25 dias após o ocorrido. As informações foram confirmadas pela ex-esposa da vítima.
Na ocasião do crime, depois de capturar a vítima, os suspeitos bateram o veículo em um ponto de ônibus. Ele completou 25 anos no dia em que foi rendido pelos criminosos.
Sequestro e acidente
Desde o sequestro seguido de acidente, o jovem ficou internado em coma induzido na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de hospital particular de Cuiabá, conforme familiares.
Ao Primeira Página, o tio da vítima informou que no dia do crime o jovem tinha ido ao hospital para deixar umas roupas para o filho que estava internado.
Ao sair, Carlos viu alguns cones próximos, quando parou o veículo. Neste momento, bandidos entraram no carro e deram início ao sequestro. Os suspeitos acabaram batendo o veículo em um ponto de ônibus, na avenida Fernando Corrêa da Costa, deixando os três que estavam no carro feridos.
De acordo com a família, Carlos Eduardo acordou mas ainda se encontra em estado grave.
Entenda o caso
Na madrugada do dia 23 de fevereiro, o carro sequestrado invadiu um ponto de ônibus e deixou feridos, na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, próximo a um mercado atacadista. Três pessoas estavam no veículo, entre elas a vítima, Carlos Eduardo.
Após a colisão, o condutor, de 20 anos, tentou fugir, mas foi capturado por motoboys que viram o caso, há três quadras do local do acidente. O suspeito foi preso pela Polícia Militar.
Os feridos foram socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O ponto de ônibus ficou completamente destruído.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Por nota, a Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana) informou que a equipe de transporte foi acionada, e tomou as providências no local, coletando dados do veículo e retirando ponto de ônibus do local.
Até o momento, o Primeira Página não teve acesso aos detalhes do estado de saúde dos suspeitos.
Fonte: primeirapagina