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SAÚDE

Estudo comprova: Cachorros entendem o significado de palavras, afirma pesquisa

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VocĂȘ jĂĄ deve ter se perguntado se seu cachorro realmente entende o que vocĂȘ estĂĄ pedindo quando fala “bolinha” ou “brinquedo”. Afinal, existe a possibilidade de que ele interprete o tom de voz ou a direção em que vocĂȘ aponta, e nĂŁo a palavra em si. 

Um novo experimento permite responder que sim, ele entende. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Eötvös LorĂĄnd, na Hungria, os cĂŁes sĂŁo realmente capazes de compreender o significado de algumas palavras-chave, como “chinelo” ou “coleira”.

A pesquisa foi publicada no periĂłdico especializado Current Biology, e demonstra que o cĂ©rebro dos bichinhos faz e armazena associaçÔes entre sequĂȘncia de sons e palavras. Quando objetos conhecidos por eles foram apresentados com outro nome, seus cĂ©rebros exibiram sinais de surpresa.

Estudos sobre a inteligĂȘncia e compreensĂŁo canina nĂŁo sĂŁo exatamente uma novidade. Em 2011, uma pesquisa mostrou que uma border collie chamada Chaser foi capaz de aprender o nome de mais de 1000 objetos. Em 2022, outra pesquisa revelou que os cĂŁes conseguiam responder a uma mĂ©dia de 89 palavras diferentes (variando entre 15 a 215).

No novo estudo, a equipe liderada pela etĂłloga Marianna Boros convidou 18 caninos e seus humanos para seu laboratĂłrio, e pediram para que eles trouxessem cinco objetos que os seus animais conheciam, como bolinhas, frisbees, coleiras, etc.

Os pesquisadores monitoraram o cérebro os animais por meio de eletrodos, usando eletroencefalografia não invasiva (EEG, um exame que alguns leitores jå devem ter feito).

Os bichinhos foram colocados deitados em colchonetes confortåveis, separados dos donos por uma espécie de janela transparente. Depois, os pesquisadores pediram aos donos que falassem o nome de determinados objetos antes de mostrå-los aos animais.

O pulo do gato Ă© que os donos foram instruĂ­dos a confundir seus cĂŁes. Em certos momentos, ao falar a palavra “bolinha”, eles mostravam um frisbee, e assim por diante. Às vezes, mostravam o objeto correspondente Ă  palavra, Ă s vezes mostravam um objeto diferente.

 

 

Ao analisar a atividade neural dos animais, eles viram diferenças quando os objetos não correspondiam às palavras que seus donos diziam. Quando um tem diferente do nome era apresentado, os eletrodos captavam um sinal maior do que o normal – um indicativo de surpresa.

Para entender atĂ© onde vai a compreensĂŁo, entretanto, serĂŁo necessĂĄrias mais algumas pesquisas. Os pesquisadores ainda nĂŁo sabem, por exemplo, se os cĂŁes podem generalizar da mesma forma que nĂłs humanos – ou seja, se bola para eles Ă© todo objeto esfĂ©rico ou somente aquela especificamente mastigada deles.

Fonte: abril

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