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Política

Toffoli, ministro do STF, anula provas da Odebrecht em ação contra ex-presidente do Panamá

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (), anulou as provas da Odebrecht contra o ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e foram publicadas nesta sexta-feira, 22.

O político panamenho acionou o Supremo para. Martinelli responde, ao lado de mais 35 pessoas, a uma ação pelo crime de lavagem de dinheiro. O caso está em curso na Justiça do Panamá. 

Segundo informações publicadas no portal Metrópoles, entre as provas apresentadas contra o ex-presidente do Panamá estão relatos de delatores da Odebrecht e materiais dos sistemas Drousys e MyWebDay B, que eram usados pela empresa para gerir pagamentos ilícitos. 

No documento, a defesa de Martinelli afirma que o ex-presidente do Panamá respondia por “imputações penais” difundidas em “elementos indiciários e probatórios tidos por imprestáveis”. 

O ministro do STF deferiu a solicitação do político panamenho. Toffoli declarou a “imprestabilidade” dos “elementos de provas” utilizados no acordo de leniência celebrado pela Odebrecht. 

Martinelli presidiu o Panamá de 2009 a 2014. Em 2022, foi acusado de lavagem de dinheiro, em processo sobre a atuação da empreiteira. Ele também teve dois condenados à prisão nos Estados Unidos, por causa das revelações da Odebrecht. 

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No Documento, A Defesa De Martinelli Argumentava Que O Ex-Presidente Respondia Por ‘Imputações Penais’ Difundidas Em ‘Elementos Indiciários E Probatórios Tidos Por Imprestáveis’; Toffoli Aceitou A Argumentação | Foto: Divulgação/Stf

Em setembro de 2023, Toffoli concedeu uma liminar que anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht. Em dezembro, suspendeu a acertada com a J&F. Logo depois, cancelou a multa da Odebrecht. 

Em 31 de janeiro, o ministro do STF também autorizou que a empreiteira acessasse provas da Operação Spoofing. A intenção era tentar comprovar que a Odebrecht foi coagida a assinar o acordo com o Ministério Público Federal, no qual admitiu corrupção em 49 contratos de obras públicas.

Fonte: revistaoeste

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