Onão conseguiu aprovar, na manhã desta sexta-feira, 22, uma resolução que pedia um cessar-fogo imediato em Gaza como parte de um acordo de reféns. A rejeição aconteceu depois de Rússia e China, que são um dos cinco membros permanentes, rejeitarem a medida proposta pelos Estados Unidos.
A votação no Conselho de Segurança, composto por 15 membros, foi de 11 a favor da pausa imediata no conflito entre Israel e Hamas, três contra e uma abstenção.
Além de Rússia e China, argélia também foi contra. O Reino Unido se absteve.
A resolução pedia um “cessar-fogo imediato e sustentado”, com duração aproximada de seis semanas. O termo sustentava que a pausa era para “a proteção de civis de todos os lados”, além de permitir a entrega de assistência humanitária, juntamente com a libertação de todos os reféns restantes mantidos pelo grupo terrorista Hamas.
O argumento da Rússia
Em seu argumento para vetar a proposta, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, afirmou que a resolução era excessivamente politizada e continha um sinal verde efetivo para Israel realizar uma operação militar em Rafah.
As negociações diplomáticas na sede da ONU em Nova York ocorrem enquanto negociadores de Israel, Hamas, Egito, catar e EUA ainda estão tentando finalizar um acordo de reféns em Doha.
Esta foi a quarta vez desde o início da guerra em outubro de 2023 que o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu concordar com uma resolução pedindo um cessar-fogo.
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Fonte: revistaoeste