O anunciou na noite da quarta-feira 20 o fim da .
Os militantes fizeram um acordo com o , que se comprometeu a buscar uma alternativa para o assentamento das 500 famílias que estavam no terreno.
“O MST concorda com a desocupação da área, mas destaca que seguirá fazendo ocupações de terra”, disse o movimento, em nota. “Para nós, a ação é um instrumento legítimo e democrático de luta, que nos permite avançar com a reforma agrária em Minas Gerais e no Brasil”
Segundo o instituto, os integrantes serão cadastrados em até 40 dias e terão, conforme legislação vigente, prioridade no processo de seleção de candidatos a vagas em assentamentos.
A Polícia Militar acompanhou a saída das famílias e permaneceu na entrada da propriedade ao longo desta quinta-feira, 21. As pessoas foram levadas para outros acampamentos e assentamentos nos arredores de BH.
A fazenda foi invadida em 8 de março. De acordo com o MST, a área de 235 hectares seria improdutiva e não cumpriria a função social. Os proprietários entraram na Justiça e solicitaram a reintegração de posse, que foi negada. Uma liminar impediu ocupações por outras famílias de integrantes do MST no local.
Uma área da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba () em Juazeiro, na Bahia, foi invadida por militantes do MST em 10 de março.
Em seu site, o movimento informa que os invasores protestam pela falta de cumprimento de um acordo para o assentamento de mil famílias do Estado. Seria um acordo feito em 2008, com o qual a Codevasf e o Incra teriam se comprometido a destinar 13 mil hectares de suas terras para assentamentos do MST.
O movimento protesta por falta de água para o plantio no acampamento Terra Nossa, no qual vivem as 300 famílias que invadiram a área da Codevasf. Segundo eles, seria obrigação da companhia fornecer a água.
, com mais de 600 hectares, ao MST. A terra será concedida para a comunidade camponesa Emiliano Zapata. O movimento está preparando uma festa para o dia da entrega do terreno.
A antiga fazenda da Embrapa foi invadida por 160 famílias em maio de 2003. Isso ocorreu no início do primeiro mandato do governo Lula.
Fonte: revistaoeste