Durante um pronunciamento, nesta quinta-feira, 21, o deputado estadual chamou Lula de “presidengue”.
“Está aqui a cara da dengue no Brasil”, disse o parlamentar na tribuna, ao exibir um boneco inflável semelhante ao petista. “Essa é a cara do presidente Lula, que está, sim, abandonando os prefeitos e os governadores no combate a uma doença que é uma vergonha, que, em pleno século 21, mate mais de 25 mil brasileiros por dia.”
Na segunda-feira 18, o Brasil alcançou um patamar alarmante em casos de dengue: 1,8 milhão nas primeiras 11 semanas de 2024.
Trata-se do maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688. Já o terceiro ano com maior número foi 2023 com 1.658.816.
A , Nísia Trindade, voltou a responsabilizar as “mudanças climáticas” pela epidemia de dengue no Brasil, na quarta-feira, 20.
Sobre a falta de doses para toda a população, Nísia disse que nenhum país tem em abundância a vacina japonesa Qdenga, a mais conhecida até o momento. Dessa forma, o governo federal está incentivando a produção nacional, por meio do Instituto Butantan. Não há, porém, data para um cronograma ser divulgado. “Está em processo, mas não temos ainda a definição precisa de quantas doses poderão ser produzidas, pois há várias questões técnicas que não vou comentar”, disse.
A ministra, contudo, disse que o imunizante em si não será o responsável por mitigar a crise sanitária. “A vacina é um instrumento importantíssimo a médio e longo prazo, mas não é a solução para essa epidemia, ainda mais uma que é aplicada em duas doses com intervalo de três meses”, disse, durante entrevista coletiva prevista para as 11 horas, mas que ocorreu quase uma hora depois.
Fonte: revistaoeste