O deputado federal (PL-MG) enfrentou mais uma onda de ataques durante a reunião da Comissão de Educação da Câmara, nesta quarta-feira, 20.
Dessa vez, Nikolas Ferreira foi alvo da deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS). .
A deputada se referia ao grupo de estudantes que promoveu uma atividade com pessoas nuas. Na ocasião, os veteranos receberam os calouros do curso de artes visuais da Furg. A deputada chamou o episódio de “livre expressão artística”.
“Fico imaginando, Nikolas Ferreira, se aquela reunião dos golpistas, aos invés de fardados, estivessem pelados”, observou a deputada. “Imagino se o senhor teria feito uma moção de repúdio contra uma reunião comandada pelo sindicato do crime que tentava organizar um golpe de Estado no país.”
Fernanda ainda afirmou que Nikolas Ferreira endossa o “golpismo”. “O senhor defendeu, no plenário, aqueles que atentaram contra as liberdades democráticas”, disse.
Ainda de acordo com a deputada do Psol, criou-se, na Comissão de Educação, um “espantalho” para criminalizar o que foi feito na universidade.
Ainda segundo ela, esse “espantalho” é usado para não debater os verdadeiros problemas da educação brasileira. De acordo com Fernanda, deveria-se debater “recursos para as universidades federais e a necessidade de expandir ensino e pesquisa”.
Na última quarta-feira, 13, a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) disse que .
“Muita gente tem um certo temor sobre os rumos da nossa comissão”, disse a deputada. “Não temo, apenas lamento que uma comissão tão importante tenha na sua presidência alguém que não tem compromisso com a educação, com um histórico de terraplanismo e distração de temas que são fundamentais para a sociedade brasileira. Infelizmente as verdades precisam ser ditas.”
Sâmia Bomfim ainda disse que a última pessoa que tentou “disputar com a educação pública brasileira” está “inelegível” e que, segundo ela, em breve “estará presa”. Trata-se de uma referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: revistaoeste