A deputada federal Rosângela Moro (União brasil-SP) terá de devolver pouco mais de R$ 28 mil ao Tesouro Nacional utilizados na campanha eleitoral de 2022.
A quantia se refere a passagens de avião compradas por ela com dinheiro público para viajar de São Paulo, no Estado em que foi eleita, para Curitiba (PR), onde morava anteriormente, de acordo com o jornal O Tempo.
No entendimento do Tribunal regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Rosangela não conseguiu comprovar a finalidade de parte desses deslocamentos, pagos com dinheiro do fundo eleitoral. A análise ocorreu dentro do julgamento das contas da campanha da parlamentar, aprovadas com ressalvas.
Rosângela, diz o jornal, argumentou que a viagem para Curitiba tinha como objetivo fazer gravações com o seu marido, Sergio Moro, também candidato a senador na época. Ambos saíram vitoriosos. Moro ganhou fama nacional quando era juiz federal em Curitiba e julgou ações da Lava Jato (2014-2021).
A deputada recorreu da decisão do TRE-SP. No entanto, ela enfrenta outra ação na Justiça por causa da mudança de domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná.
Antes, Rosângela havia trocado o registro do Paraná para São Paulo com a intenção de concorrer à câmara dos Deputados.
Agora ela é tida como candidata ao Senado em uma eventual eleição suplementar no caso caso da cassação do marido e mudou novamente o domicílio eleitoral.
O julgamento de Moro terá início em 1º de abril pelo . Será analisado um processo movido pelo PL e pela federação formada pelo PT, PCdoB e PV contra o senador por suposto abuso de poder econômico durante a campanha de 2022.
