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Política

Comissão de Educação avalia polêmico evento com estudantes nus em universidade federal

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A Comissão de Educação da analisa, nesta terça-feira, 19, a “apresentação artística” promovida pela Universidade Federal do Rio Grande (UFRGS), para “acolher” novos alunos. Na ocasião, os estudantes ficaram nus em áreas do campus.

Os deputados do colegiado devem decidir se enviarão uma solicitação de abertura de inquérito para que a -Geral da República (PGR) investigue o evento. O caso ocorreu sexta-feira 8, no prédio onde são ministrados os cursos de artes visuais, no município de Rio Grande, no sudeste gaúcho.

A Comissão de Educação é presidida pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O colegiado divulgou que o item será apreciado nesta terça-feira.

“Requer o encaminhamento de sugestão à PGR para instauração de inquérito referente à apuração de eventuais crimes ocorridos na UFRGS durante o programa ‘Acolhida Cidadã’, organizado pela coordenação do curso de artes visuais”.

Já no Senado, o Projeto de Lei 622/2023, do senador Magno Malta (PL-ES), propõe criminalizar trotes estudantis. Com a medida, fica proibido “constranger, de qualquer modo, estudante de universidade, faculdade, ou outro estabelecimento de ensino de qualquer natureza, inclusive militar, a praticar ato humilhante, vexatório, contrário aos bons costumes ou prejudicial à sua saúde”.

Estudantes da UFRGS, em Rio Grande, promoveram uma “apresentação artística” em que ficaram nus para recepcionar os novos alunos. Vídeos publicados nas redes sociais mostram os veteranos sem roupa no prédio onde são ministrados cursos de artes visuais.

A iniciativa foi aprovada pelo diretório acadêmico da universidade e faz parte do programa “Acolhida Cidadã”, promovido pela universidade. De acordo com a coordenação dos cursos de artes visuais, a apresentação poderia ser vista até mesmo por crianças, já que não houve “ erotizadas”.

A UFRGS alegou que o objetivo do programa é pôr fim a trotes violentos e “acolher da melhor maneira possível os calouros”. Ao site Metrópoles, a coordenação dos cursos de artes visuais informou, por meio de nota, que a ação foi uma “performance artística”.

“A performance ocorreu no átrio, espaço expositivo do prédio das artes”, afirmou a coordenação. “As cenas de nudez não tiveram qualquer conotação erótica e/ou sexual, simplesmente corpos nus.”

A coordenação ainda informou que incentiva as práticas artísticas e que “não vê nenhum problema na ação realizada”. Além disso, afirmou que não havia presença de crianças no local, mas, “ainda que houvesse, conforme matéria publicada em 31/5/2022 pelo Ministério da Justiça acerca da legislação vigente para espetáculos e filmes no país, a classificação indicativa, nessa situação, seria livre.”

Fonte: revistaoeste

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