A economia brasileira diminuiu o ritmo do mês de janeiro, com avanço de 0,60%. É o que informa o , em relatório divulgado nesta segunda-feira, 18. Os números são do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador conhecido por antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar de crescer em ritmo mais lento, esta é a segunda alta seguida do indicador. Em dezembro do ano passado, o IBC-Br registrou variação positiva de 0,82%. Em novembro, o índice ficou praticamente estável, com alta de 0,01%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (), os destaques da economia foram os setores de varejo e serviços. As vendas varejistas registraram o maior aumento no volume de vendas em um ano, de 2,5%, enquanto os serviços cresceram pelo terceiro mês seguido, a uma taxa de 0,7%, na comparação mensal.
O dado é divulgado em semana de decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. No limite, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) pode influenciar as projeções do mercado para o crescimento da economia do país e as direções da política monetária.
De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, agentes do mercado financeiro estimam um crescimento de 1,78% no PIB do Brasil em 2024. Esse porcentual configura uma desaceleração, em relação à taxa de expansão de 2,9% registrada em 2023.
Publicado trimestralmente pelo IBGE desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo de mensurar a evolução da atividade econômica do país e contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.
O próprio Banco Central afirma que, por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB.
Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.
Fonte: revistaoeste