A partir desta segunda-feira, 18, o Irã passa a presidir a , um fórum internacional cujo objetivo é negociar e elaborar acordos sobre o controle de armas. O evento segue até 24 de maio, em Genebra, na suíça.
Ao mesmo tempo e no mesmo edifício, o Conselho de Direitos Humanos da organização ouvirá a apresentação final de um relatório que mostra que o Irã teria cometido crimes contra a humanidade.
De acordo com , presidente da instituição — organização sem fins lucrativos que promove educação sobre Israel nos cinco continentes —, o documento acusa o governo iraniano de ser o responsável pela morte da jovem , em setembro de 2022.
O governo é ainda acusado de cometer uma série de violações do Direito Internacional ao reprimir protestos do movimento Mulher, Vida e Liberdade. Além disso, pesam sobre ele acusações de tortura, detenções arbitrárias e perseguições.
“Vale ressaltar que, semanas atrás, a própria agência de energia atômica da ONU expressou preocupações de que o Irã tenha, muito em breve, a capacidade de construir uma bomba nuclear”, frisou Lajst, que também é especialista em Israel e Oriente Médio.
Para ele, isso mostra bem “os limites e as fraquezas das organizações internacionais e multilaterais e a sua incapacidade de assegurar a proteção dos direitos humanos”.
Fonte: revistaoeste