A Índia anunciou neste sábado, 16, que suas eleições gerais terão início em 19 de abril. Pela legislação local, o pleito no país asiático ocorre durante seis semanas.
No momento, a maioria das pesquisas prevê uma vitória do atual primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Consequentemente, os levantamentos de intenção de voto apontam para a possibilidade de o partido dele, o nacionalista hindu (Partido do Povo Indiano, em tradução livre), levar a melhor na disputa parlamentar.
A eleição na maior democracia do mundo se estenderá por sete fases, com diferentes Estados votando em momentos diferentes. Os resultados serão anunciados em 4 de junho. Mais de 970 milhões de eleitores — mais de 10% da população mundial — irão eleger 543 membros para a Câmara Baixa do Parlamento para um mandato de cinco anos. Para efeitos comparativos, o órgão é similar à no Brasil.
Atual primeiro-ministro da Índia busca seguir no poder
Modi, que busca um terceiro mandato consecutivo como primeiro-ministro da Índia, enfrenta poucos desafios, uma vez que a principal aliança de oposição dá sinais de ruir em meio a rivalidades, deserções e confrontos ideológicos. São mais de duas dezenas de partidos regionais, liderados pelo partido do Congresso Nacional Indiano.
Cada fase eleitoral durará um dia e vários distritos eleitorais — espalhados por Estados, cidades densamente povoadas e aldeias remotas — votarão nesse dia. A votação escalonada permite ao governo enviar dezenas de milhares de soldados para prevenir a violência e transportar agentes eleitorais e máquinas de votação.
As eleições ocorrem num momento em que a influência da Índia no cenário global aumentou sob Modi, graças à sua grande economia e em parte porque é vista como um contrapeso à .
Revista , com informações da Agência Estado e da Associated Press
Fonte: revistaoeste