Depois de semanas de expectativa, o Hamas apresentou nesta quinta-feira, 14, aos mediadores egípcios e do Catar a resposta à proposta de cessar-fogo. Em comunicado, o grupo terrorista palestino condiciona a troca de reféns israelenses pela libertação de mil prisioneiros, entre eles, cem que estão cumprindo pena de prisão perpétua.
Classificada pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, como “demandas ridículas”, além da libertação de mil prisioneiros, a proposta do grupo terrorista foi ainda mais abrangente.
O Hamas incluiu o cessar-fogo permanente, a entrega de ajuda humanitária a Gaza, o retorno de palestinos a suas casas e a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza.
Os terroristas disseram que a libertação inicial dos israelenses incluiria mulheres, crianças, idosos e reféns doentes.
O grupo afirmou que concordaria com uma data para um cessar-fogo permanente depois da troca inicial de reféns e prisioneiros, bem como um prazo para a retirada israelense de Gaza após a primeira etapa do acordo.
O comunicado diz ainda que todos os detentos, de ambos lados, seriam libertados na segunda etapa do plano.
Israel vai discutir a proposta nesta sexta-feira
Está marcada para esta sexta-feira, 15, uma reunião dos Gabinetes de Guerra e de Segurança de Israel para discutir a proposta do Hamas.
Em comunicado, as famílias dos reféns apelaram para que o Gabinete de Guerra concorde com os terroristas.
“Pela primeira vez, podemos imaginar abraçá-los novamente; por favor, concedam-nos esse direito”, escreveram.
Veja quantos reféns continuam em poder dos terroristas
Em novembro, durante um cessar-fogo de uma semana, 105 reféns foram libertados em troca de prisioneiros terroristas.
Acredita-se que cerca de cem reféns permaneçam em Gaza, junto com os corpos de 32 pessoas.
Fonte: revistaoeste