Fred Moraes
Única News
Foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nessa terça-feira (5), a proposta de redução de 37% nos valores das bandeiras tarifárias – taxas extras cobradas na conta de luz para custear usinas mais caras, quando o quadro de geração apresenta piora no país.
O sistema de bandeiras, criado em 2015 para mostrar o comportamento do custo da geração de energia elétrica, usa mecanismo de cores semelhante aos semáforos. Quando a geração de energia por hidrelétricas cai, a Aneel aciona as bandeiras para custear as usinas termelétricas, cuja operação é mais cara. As cores amarela e vermelha representam maior custo para o consumidor na conta de luz.
A Aneel explica que, a medida aprovada para o ciclo de 2023/2024, é resultado do “cenário hidrológico favorável”, além da “grande oferta de energia renovável e dos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.
A última vez que a Aneel usou bandeiras amarela ou vermelha, de alto custo foi em abril de 2022. Na ocasião, elas foram utilizadas como resultado da crise hídrica registrada no ano anterior. A bandeira verde está em vigor há quase dois anos, sem custo extra para o consumidor, e a estimativa é que continue nessa mesma cor até o fim deste ano.
A Aneel informou que, agora, se utilizada a bandeira amarela, o consumidor vai pagar 36,9% a menos do que desembolsaria antes. Com a vermelha 1, o valor cai em 31,3% e, com a vermelha 2, em 19,6%.
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Fonte: unicanews