Cotação da soja no mercado brasileiro. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural
Os preços da soja subiram no Brasil nesta terça-feira (11), acompanhando o dólar e a bolsa de Chicago. Com as melhores cotações, foram registrados maiores volumes de negócios.
Veja o fechamento das principais praças
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Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 179,00 para R$ 181,00
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Região das Missões: a cotação valorizou de R$ 178,00 para R$ 180,00
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Porto de Rio Grande: o preço cresceu de R$ 184,50 para R$ 187,00
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Cascavel (PR): o preço foi elevado de R$ 177,00 para R$ 179,00
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Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 184,00 para R$ 186,00
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Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 166,00 para R$ 170,00
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Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 174,50 para R$ 175,00
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Rio Verde (GO): a saca foi de R$ 166,00 para R$ 169,00
Soja em Chicago
Chicago registrou preços em alta pela terceira sessão seguida. Foto: Pixabay
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em alta pela terceira sessão seguida. Na véspera do relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os números acima do esperado das inspeções de exportação norte-americanas, com a China sendo a principal compradora, garantiram a alta.
Os ganhos foram limitados pela boa evolução da colheita nos Estados Unidos, do plantio no Brasil e pelo cenário de preocupação com a economia global, provocando queda do petróleo.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 969.212 toneladas na semana encerrada no dia 6 de outubro. O mercado espera o número em 825 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 585.271 toneladas.
Nesta quarta (12), o USDA deve elevar a sua estimativa para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2022/23. O relatório de outubro do Departamento será divulgado na quarta, 12, às 13hs.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,379 bilhões de bushels em 2022/23. Em setembro, a previsão ficou em 4,378 bilhões de bushels. Para os estoques finais, o mercado indica número de 240 milhões para a temporada 2022/23. Em setembro, a previsão do USDA era de 200 milhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 99,6 milhões de toneladas, contra 98,9 milhões estimados em setembro. Para 2021/22, a aposta é de estoques subindo de 89,7 milhões para 90 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 2,25 centavos ou 0,16% a US$ 13,76 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,88 por bushel, com ganho de 2,25 centavos de dólar ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,30 ou 0,07% a US$ 406,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 65,47 centavos de dólar, com perda de 0,59 centavo ou 0,89%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,54%, sendo negociado a R$ 5,2710 para venda e a R$ 5,2690 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1800 e a máxima de R$ 5,2820.
