A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar o presidente do Banco Central (BC), . Em publicação no Twitter/X, neste domingo, 3, a petista citou especificamente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tem o objetivo de conceder autonomia à instituição financeira.
De acordo com Gleisi Hoffmann, garantir a independência do BC é o mesmo que submeter o Brasil a uma ditadura monetária. .
“Os juros exorbitantes do BC derrubaram os investimentos e estagnaram o crescimento no segundo semestre”, alegou a petista, ao associar a política monetária do Banco Central ao desempenho econômico do país, que viu o Produto Interno Bruto (PIB) estagnar no fim de 2023. O Brasil fechou o ano com um crescimento de 2,9%.
Gleisi Hoffmann também criticou a cobertura da imprensa sobre o assunto. No Twitter/X, lamentou que a Folha entrevistasse o presidente do .
“É uma política monetária que segue ameaçando o país, mas a gente não vê uma linha de crítica na mídia sobre isso”, escreveu a petista. “Ao contrário, a Folha dá espaço hoje para o Campos Neto defender ainda mais autonomia para o BC.”
Mais ataques de Gleisi Hoffmann a Campos Neto
Ao criticar a gestão do presidente do Banco Central, a presidente do afirmou que a taxa de juros no país está acima do razoável.
Ainda segundo Gleisi Hoffmann, Campos Neto atuou de maneira partidária em 2023. “Foi escancaradamente política, um verdadeiro prolongamento do mandato de Jair Bolsonaro, que o indicou e para quem ele fez campanha eleitoral”, afirmou.
Apesar das críticas, o presidente do Banco Central se mostrou otimista quanto ao futuro econômico do Brasil. Na entrevista à Folha, destacou as previsões de crescimento para o início de 2024 e defendeu a importância da autonomia do BC como um meio de garantir uma política monetária sólida e independente.
Fonte: revistaoeste