Depois de , o presidente colombiano, Gustavo Petro, também acusou Israel de “genocídio” e comparou as ações contra os terroristas do Hamas em Gaza ao Holocausto.
“Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por [Benjamin] Netanyahu [primeiro-ministro de Israel]”, escreveu Petro no Twitter/X, referindo-se à morte de palestinos na última quinta-feira, 29. “Isso se chama genocídio, e também nos lembra do Holocausto, embora os poderes mundiais não gostem de reconhecer isso”, acusou.
O presidente incitou o início de um bloqueio mundial contra Netanyahu e avisou que a Colômbia vai suspender todas as compras de armas de Israel. O governo israelense ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto.
Ataques começaram em 8 de outubro
Não é a primeira vez que o colombiano usa as redes sociais para atacar Israel. Um dia depois do massacre do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que deixou 1,2 mil mortos, o líder colombiano condenou o país por se defender dos ataques terroristas. Ele também equiparou Israel à Alemanha nazista.
“Se tivesse vivido na Alemanha dos anos 1933, eu teria lutado ao lado dos judeus, e se tivesse vivido na Palestina de 1948, teria lutado ao lado palestino”, publicou no X, em 8 de outubro de 2023. “Agora, os neonazistas querem a destruição do povo, da liberdade e da cultura palestina. Agora nós, democratas e progressistas, queremos que se imponha a paz e que sejam livres os povos israelenses e palestinos”.
Defensor de Lula
Petro saiu em defesa de Lula logo depois das declarações antissemitas do presidente, que também comparou a operação militar israelense em Gaza ao extermínio executado por Adolf Hitler contra os judeus.
“Expresso minha total solidariedade ao presidente Lula do Brasil”, declarou. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são covardemente assassinados. Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbárie nos aniquilará”, publicou Petro, em 20 de fevereiro, no X.
Fonte: revistaoeste