A Câmara Municipal de Cuiabá (MT) recebeu um novo pedido de cassação da vereadora , por quebra de decoro.
Em outubro do ano passado, , por 20 votos contra cinco ausências, incluindo a dela própria, em virtude de denúncia de rachadinha com verbas indenizatórias. No mês seguinte, contudo, o juiz Agamenon Junior, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública da capital, restabeleceu o mandato da parlamentar.
O magistrado argumentou que a data-limite de 90 dias para a finalização do processo de cassação foi desrespeitada. Dessa forma, arquivou o caso, mas ponderou que uma nova denúncia, ainda que sobre os mesmos fatos, poderia ser reaberta.
Sendo assim, o servidor Juliano Enamoto entrou com outra solicitação para remover Edna do cargo, na sexta-feira 23. Obtida por , a ação apresenta os argumentos anteriores.
Em maio de 2023, Laura Natasha, ex-chefe de gabinete de Edna, divulgou prints de conversas com a parlamentar e comprovantes de transferências que demonstrariam a rachadinha do PT.
Conforme as evidências, em 2022, a parlamentar recebeu pelo menos R$ 20 mil em repasses feitos por Laura.
A ex-chefe de gabinete acabou exonerada no fim daquele ano, mesmo na condição de gestante, e acabou sendo indenizada em R$ 70 mil. Ela ganhava R$ 7 mil de salário e outros R$ 5 mil de verbas indenizatórias.
À época, o servidor e advogado Pedro Nunes de Oliveira, que fez a defesa de Edna, alegou que, na lei, não há nenhuma obrigatoriedade no uso da verba e que os valores foram usados em projetos sociais.
Fonte: revistaoeste
