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Plantio de arroz na Terra Indígena Marãiwatsédé com apoio técnico da Empaer: saiba mais sobre essa parceria essencial!

A semeadura foi concluída no dia 23 de fevereiro e a previsão de colheita será no mês de maio.
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Pelo terceiro ano consecutivo, indígenas da etnia Xavante realizam o plantio de arroz numa área de 50 hectares, na Terra Indígena Marãiwatsédé, localizada no município de Alto Boa Vista (1059 km a Nordeste de Cuiabá).  O extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fabio Boeck, destaca que nesta safra dobraram a área plantada e a expectativa é produzir 184 toneladas de arroz. O alimento produzido será para consumo dos 1.500 moradores de 16 aldeias e comercialização dos excedentes.

A iniciativa é da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf), Empaer e prefeitura do município, com objetivo de promover a segurança alimentar da população e ensinar técnicas de cultivo, manejo e colheita. O extensionista Boeck, lembra que no primeiro ano foram plantados 12 hectares, no seguinte, 25 hectares e agora 50 hectares. “Estamos usando o sistema de plantio convencional, que utiliza técnicas tradicionais de preparo do solo. A semeadura foi concluída no dia 23 de fevereiro e a previsão de colheita será no mês de maio”, esclarece.
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 Para o plantio estão utilizando a cultivar de arroz de Terras Altas, BRS A502 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). As principais características são a elevada resistência ao acamamento, ciclo médio, alto potencial produtivo e grãos de excelente qualidade industrial e culinária “A BRS A502 é uma cultivar que pode ser utilizada em diversas condições de cultivo, incluindo rotação e a sucessão de culturas em áreas sob agricultura intensiva (terras velhas) nas principais regiões produtoras do Brasil”, explica Boeck.

O prefeito de Alto Boa Vista, José Maranhão, comenta que além do cultivo do arroz estão preparando para o plantio de feijão numa área de 25 hectares. O cultivo do feijão começa essa semana e a previsão é colher arroz e feijão no mês de maio. “ A intenção é complementar a base alimentar, pois sabemos da dificuldade que estão enfrentando para manter a comida na mesa da população Xavante. A previsão é chegar com cultivo de feijão e arroz numa área de 75 hectares, propiciando melhor qualidade de vida à comunidade indígena. Esse trabalho é um esforço conjunto da prefeitura como o Governo do Estado, Empaer e outros parceiros”, enfatiza José Maranhão.

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O trabalho executado na Terra Indígena Marãiwatsédé teve a prefeitura municipal de Alto Boa Vista por meio da Secretaria de Assuntos Indígenas como a responsável pela mecanização na preparação do solo, facilitando em todas as etapas de produção. A Empaer prestou o serviço de assistência técnica e extensão rural, com a difusão de tecnologias e conhecimento com foco no aprimoramento dos sistemas de produção em bases sustentáveis (econômica, social e ambiental). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) forneceram as sementes para plantio. A Funai além das sementes forneceu os insumos e combustível.  
 
 
Safra 2023
 
Na safra do ano de 2023, realizaram a colheita de 82 toneladas de arroz de sequeiro, numa área de 30 hectares. A produtividade média foi de 55 sacas (60kg) de arroz por hectare, totalizando 1.375 sacas. Segundo Fábio, a colheita foi realizada de forma mecanizada e a comunidade indígena ensacou toda produção de arroz. Contou com a participação de homens, mulheres e adolescentes que colheram arroz em casca. Toda produção foi encaminhada para a aldeia central que fez a distribuição de forma igualitária.


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Fonte: @empaer_mt

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